A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 425

O carro foi ligado.

O assistente seguiu o caminho de volta ao hotel. A chuva caía pesadamente, e o assistente dirigia lentamente - não apenas pela visibilidade reduzida, mas também pelo medo que o dominava.

A água acumulada na estrada tornava algumas partes escorregadias, e a chuva compactada só piorava a situação. O carro deslizava ao passar.

Durante a viagem, Samuel olhava constantemente pela janela do carro, com uma emoção indecifrável em seus olhos.

No meio do caminho, Samuel disse de repente: "Vamos para o aeroporto. Vamos voltar para a Cidade das Araucárias."

O assistente ficou momentaneamente atônito: "Senhor, o senhor não vai mais comprar a mansão?"

Samuel balançou a cabeça: "Não, eu não vou mais."

Assistente: "..."

Portanto, todas as idas e vindas que ele havia feito nos últimos dias foram em vão.

Mas, para ele, o fato de Samuel ter desistido foi, de certa forma, um alívio.

Ele apenas ficou intrigado. Samuel sempre foi teimoso e nunca ouvia ninguém. Será que precisou levar uma surra para finalmente ter um momento de clareza?

Por outro lado.

Mônica voltou para casa.

Leonardo já havia chamado Melissa mais cedo para preparar o jantar. Portanto, quando eles chegaram, já havia uma refeição quente esperando por eles.

Depois do jantar, eles descansaram por meia hora, antes de Mônica ir ao estúdio para praticar as técnicas básicas.

Talvez por meio da prática constante, tanto com recortes de papel quanto com quebra-cabeças, ela tinha se tornado muito mais habilidosa.

Depois do treino, já eram nove horas.

Quando Mônica saiu do estúdio, Leonardo já havia tomado banho, trocado de roupa e estava encostado na cabeceira da cama lendo um livro sobre finanças - algo que ela não entenderia só de olhar o título.

Um homem que normalmente não usava óculos agora exibia um par de aros dourados, o que lhe conferia um ar mais refinado e elegante, além de uma aparência gentil e erudita.

Sua camisa branca era folgada, com os dois primeiros botões desabotoados, transmitindo uma sensação casual e descontraída.

Quando terminou, ela percebeu que Leonardo havia lhe dado apenas uma toalha, sem nenhuma roupa. Envolvendo-se na toalha, Mônica planejou abrir a porta e chamar Leonardo para trazer suas roupas.

Mas assim que ela abriu a porta, ouviu a voz baixa e agradável de Leonardo: "Sra. Cruz, a senhora pode sair assim mesmo. Suas roupas estão prontas, eu as deixei na cabeceira da cama."

O tom era calmo, com um leve toque de humor.

Mônica então percebeu, um pouco tarde, que o fato de Leonardo ter lhe dado apenas uma toalha não foi um descuido, mas uma intenção.

Quanto ao plano e à intenção por trás dele, era óbvio.

Mônica sentiu seu rosto arder de vergonha.

Detalhes da noite anterior vieram à mente involuntariamente, fazendo seu coração bater mais rápido e seu rosto corar.

Sabendo que aquilo era intencional, ficou claro que Leonardo não entregaria as suas roupas. Naquele momento, a única opção era sair enrolada na toalha para se vestir.

Mônica hesitou por um momento antes de sair do banheiro com relutância.

O quarto não estava frio. Pelo contrário, com o aquecedor ligado, o ambiente estava quente, quase como se fosse verão.