A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 504

Ela sentiu que havia um vazio ao seu redor, algo com o qual não estava acostumada.

Somente quando Leonardo terminou de arrumar tudo, apagou a luz e se deitou ao seu lado, envolvendo-a naturalmente em seus braços, foi que ela finalmente sentiu uma verdadeira sensação de segurança tomar conta de si.

O cheiro que vinha de Leonardo era familiar e reconfortante.

"Você prefere um menino ou uma menina?"

Mônica não conseguiu conter sua pergunta.

Leonardo inclinou a cabeça sobre a dela, acariciando-a gentilmente.

A voz que chegou a seus ouvidos era clara e gentil: "Desde que seja nossa criança, não importa se é menino ou menina. Mas vamos negociar: teremos apenas um. Ter filhos é muito cansativo, uma vez é o suficiente."

Mônica hesitou por um momento, mas depois perguntou: "E se a primeira criança for uma menina?"

Na região da Ilha da Pedra Pintada, as famílias ainda tinham uma certa preferência por meninos. #Não tem muito disso no Brasil, mas como especifica a região, então mantive.

Especialmente entre as famílias conservadoras, essa mentalidade era ainda mais forte.

Se a nora tivesse uma menina em sua primeira gravidez, a família do marido poderia insistir para que ela tivesse outra e, às vezes, eles continuariam até que nascesse um menino.

Leonardo acariciou seu rosto: "Meus pais e avós pensam como eu. Ter um filho já é um grande risco para uma mulher, não importa se é menino ou menina, apenas um é suficiente. Afinal, a gravidez e o parto são estressantes e afetam seu corpo."

"Não temos nenhum trono para herdar, portanto, ter apenas um filho não causaria nenhum problema para sua saúde."

"A maioria dos meus tios também só tiveram apenas um filho, pois não queriam que suas esposas corressem riscos. Alguns só tiveram filhos a mais porque foi um acidente - quando perceberam, já não havia outra escolha a não ser seguir adiante com a gravidez."

Mônica achava que a família Cruz tinha realmente uma boa mentalidade.

Ela conhecia muitas pessoas que achavam que era natural uma mulher ter filhos, como se fosse fácil e sem esforço.

As bochechas de Mônica estavam quentes e ela não pôde deixar de lançar-lhe um olhar de reprovação.

Leonardo estava ficando cada vez mais direto, a ponto de fazê-la corar e seu coração disparar.

O silêncio indicou sua aceitação.

Leonardo se aproximou da orelha dela, seus lábios a acariciaram suavemente, descendo da orelha, beijando seus olhos, seu nariz, até finalmente encontrar seus lábios.

Com cuidado, seus lábios se aprofundaram, explorando o sabor doce entre os lábios, como uma abelha que trabalha duro e colhe mel com dedicação.

Perdidos na profundidade do momento, eles se entregaram completamente.

A lua derramava sua luz como um rio prateado, enquanto o canto suave do rouxinol ecoava na noite. Do lado de fora, a maré da primavera se agitava, e dentro do quarto, um calor aconchegante se misturava a uma fragrância sutil.