A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 667

Adriana caminhou com arrogância.

Observando as costas de Adriana, o ódio nos olhos de Débora quase se materializou, suas mãos se fecharam em punhos.

Depois de um tempo, a razão voltou, e seus punhos se abriram.

Por mais que Adriana estivesse satisfeita, seu momento de triunfo seria breve. Sem uma família poderosa para apoiá-la, o dia em que perdesse o carinho de Samuel, seus dias de glória chegariam ao fim.

Quanto a perder o carinho de Samuel, um lampejo sombrio passou pelos olhos de Débora.

Estava próximo.

Em outro lugar.

Adriana retornou ao salão principal.

Samuel lançou-lhe um olhar casual, "Por que demorou tanto?"

"Encontrei Débora. Conversei um pouco com ela." Adriana respondeu sem reservas.

Samuel não disse nada, não perguntou o que Débora havia dito, apenas levantou levemente o queixo, "Vou ao escritório conversar com meu pai por um tempo, depois você pode ir sozinha."

"Certo."

Adriana não disse mais nada.

Embora parecesse que Samuel nutria sentimentos profundos por ela, era tudo uma encenação para os outros.

Ninguém sabia, mas ela entendia melhor do que ninguém que Samuel não tinha sentimentos por ela. Na verdade, no coração de Samuel, ela era apenas um substituto.

Isso era evidente. Toda vez que Samuel a olhava, parecia que ele estava olhando através dela para outra pessoa. Além disso, várias vezes, quando estavam prestes a ultrapassar os limites, ele se segurava no último momento.

No entanto, Adriana não se importava se Samuel tinha sentimentos por ela.

A razão pela qual estava com Samuel era clara: com sua situação familiar atual e suas próprias condições, casar-se com Samuel era como uma reviravolta na vida, um verdadeiro salto de classe, atingindo o auge da vida.

Além disso, entrar para uma família rica significava que o ponto de partida de seus futuros filhos seria o ponto de chegada que outras crianças talvez nunca alcançassem.

Quanto a disputar o carinho de um homem com Débora, ela não tinha interesse, nem tempo para intrigas.

Para Adriana, era mais importante buscar dinheiro do que homens.

O que um homem não pode fazer, dinheiro pode pagar alguém para fazer.

Seus olhos estavam avermelhados, e havia uma tristeza profunda em seu olhar.

Provavelmente estava ali para lamentar mais uma vez.

Mônica não queria ouvir, não queria ajudar, não queria se envolver nos problemas dos outros.

Disse apenas, "Não posso."

E seguiu seu caminho.

Rejeitado por Mônica, a raiva de Márcio aumentou de repente.

Uma agitação tomou conta de seu coração.

Ele, como irmão, já havia se rebaixado tanto, o que mais Mônica queria?

Será que ela realmente queria que ele se ajoelhasse e pedisse desculpas?

Mesmo assim, ele controlou suas emoções e acelerou o passo para alcançar Mônica, "Mônica, eu agora reconheço meus erros, sei que cometi muitos erros ao longo dos anos. Você poderia parar e me ouvir por alguns minutos, por favor?"