A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 697

"Ah, como é que alguém como você consegue ser tão insuportável!"

Luciana não conseguiu segurar e arregaçou as mangas, pronta para confrontar Francisco.

Como alguém podia dizer algo assim?

Em quase trinta anos de vida, ela nunca havia encontrado alguém tão descarado e insuportável quanto Francisco.

No entanto, antes que pudesse avançar, sua camisa foi segurada por alguém.

Luciana olhou para trás e viu que era Carlos que estava segurando sua gola. Ela ficou impaciente, "Ah, por que você está me segurando? Solte-me, eu preciso ir lá e resolver isso com ele!"

Quando Francisco ouviu as palavras de Luciana, seu rosto mudou ligeiramente.

Luciana era conhecida por ser incisiva e direta, alguém que falava pouco, mas suas palavras eram afiadas. Sempre que discutia com Luciana, ele acabava sem palavras.

Contudo, ao ver Luciana sendo puxada por Carlos, ele suspirou aliviado internamente.

Finalmente alguém estava intervindo, ele sabia que a justiça prevaleceria.

Com um olhar ligeiramente agradecido, Francisco não pôde deixar de admirar Carlos por apoiar a razão em vez de laços familiares.

Mas então, Carlos deu um passo à frente, lentamente, e começou a repreender Luciana.

"Resolver o quê? Para resolver, a outra pessoa precisa estar disposta a ouvir. Se não é o caso, é como falar com as paredes, e qualquer argumento é apenas perda de tempo."

Luciana, ao ouvir isso, ficou pensativa.

Carlos tinha um ponto, realmente parecia fazer sentido.

Francisco, que não era tolo, percebeu que as palavras de Carlos estavam, na verdade, dirigidas a ele.

No entanto, Mônica não estava disposta a desperdiçar palavras com ele. Com um movimento rápido, ela deu um tapa em Francisco.

“Paf—”, o som ecoou claramente.

Todos no local ficaram surpresos.

Francisco segurou o lado da face que ardia, olhando incrédulo para Mônica.

Carlos e Luciana olharam para Mônica ao mesmo tempo, com expressões de choque e descrença.

Luciana, em particular, estava pasma.

Na sua memória, Mônica era uma pessoa gentil, que raramente falava e tendia a engolir seus sentimentos, mesmo quando era injustiçada.

Carlos, que havia visto Mônica poucas vezes, também a considerava uma pessoa de personalidade suave, que diante de conflitos, preferia recuar.