A Vitória do Verdadeiro Amor romance Capítulo 739

Depois que o diretor saiu.

Luana olhou para a antiga pintura em pedaços na mesa de restauração e não pôde deixar de engolir em seco.

Não era por outra razão senão porque a pintura antiga diante dela estava em um estado lastimável.

Queimada pelo fogo, restava apenas um pedaço negro e carbonizado, e a única parte intacta era um canto, coberto de cinzas.

Ao menor toque, as cinzas começavam a cair.

Luana sentiu um calafrio subir pela espinha e perguntou cautelosamente, "Mônica, você realmente consegue restaurar essa pintura antiga em três dias?"

Se fosse ela, certamente não conseguiria lidar com isso.

Nem mesmo ousaria tocar, temendo que ao fazer isso, causasse algum dano irreparável pelo qual ela não poderia se responsabilizar.

Mônica demonstrou confiança, "Consigo, só vai levar um pouco de tempo."

"Para você, 'um pouco de tempo' é apenas três dias?"

"Sim. No máximo três dias, porque essa pintura não é tão grande. Se fosse do tamanho da Imagem de Líder feminino, aí sim levaria mais tempo, talvez cinco dias."

"Uma pintura do tamanho da Imagem de Líder feminino em apenas cinco dias?!" Luana quase gritou, "Cinco dias é o que você chama de 'mais tempo', e eu como fico?"

A Imagem de Líder feminino é dividida em três partes, e quando unidas, a obra completa tem mais de seis metros de comprimento.

Se fosse ela a restaurar uma pintura antiga desse comprimento, levaria pelo menos três meses, talvez até um ano.

Mas Mônica, com tranquilidade, disse que poderia fazer em cinco dias.

Luana se sentiu um pouco desanimada.

Mônica examinou a pintura atentamente e respondeu com confiança, "Este é o método mais conservador. Cuidarei do procedimento, mas você pode ir esquentar a água."

Luana, ao ouvir a confiança de Mônica, não discutiu mais e foi ferver a água.

Dez minutos depois, com a água quente pronta, Mônica começou a lavar cuidadosamente a sujeira da pintura com um pincel embebido na água quente.

Era um trabalho delicado; a fibra do papel de arroz queimado era extremamente frágil, então a força do pincel e a velocidade do fluxo de água precisavam ser controladas.

Caso contrário, um pequeno erro poderia danificar toda a pintura.

Mas para Mônica, isso não era um problema.

Ela tinha mais de dez anos de prática em pintura tradicional, com mãos ágeis e firmes, e habilmente lavou a sujeira, revelando o núcleo da pintura.

Luana, sem poder ajudar, não ousou interromper, e ao ver Mônica usando o pincel com água quente, ficou tão tensa que parecia que seu coração ia saltar do peito.