Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 667

COBERTURA DO CLUBE ELFO, APARTAMENTO 808.

Luana ainda não havia acordado no quarto, enquanto do lado de fora, na sala principal, Tadeu e Antônio se entreolhavam com rostos pálidos como papel. Carlos Franco também estava presente. Todos eles olhavam para Fabio, prendendo a respiração.

Os olhares estavam todos paralisados...

Carlos foi o primeiro a reagir, soltando um suspiro gelado:

"Não é possível, mano, você foi mesmo dopado ontem à noite? E ainda por cima..."

Isso não podia ser.

Ao longo desses anos, não faltaram pessoas tentando armar para Fabio, mas ele sempre escapara ileso, não tinha?

Carlos não conseguia entender.

Tadeu e Antônio perguntaram:

"Por que nós não fomos dopados?"

Carlos lançou um olhar atravessado para os dois:

"Já pensaram na possibilidade de que talvez vocês não tenham chamado a atenção?"

Tadeu e Antônio:

"!!!"

Aquilo era jeito de falar com alguém?

Será que eles não eram atraentes? Ou não eram suficientemente bons?

Carlos olhou para a porta do quarto; naquele momento, eles estavam na sala de estar da suíte presidencial.

Os outros também seguiram o olhar de Carlos.

Pensar que, lá dentro, era Luana... todos sentiram um arrepio percorrer a espinha.

Carlos sentiu seu cérebro entorpecer:

"Mano, você realmente... ficou com a bruxa ontem à noite?"

Era o fim, estavam todos acabados.

Por causa de Sylvia, já estavam em pé de guerra há algum tempo.

Agora, depois de ter ficado diretamente com a própria, será que a bruxa não iria despedaçar seu irmão?

Fabio estava sentado no sofá, fumando um cigarro.

Seu rosto estava sombrio e assustador.

Ele exalava um perigo mortal, como se quisesse matar alguém, e lançou um olhar feroz para Tadeu e Antônio:

"Quem me trouxe para o quarto ontem à noite?"

Tadeu respondeu:

"O Kaique veio com a gente."

Antônio assentiu rapidamente:

"Isso, nós também estávamos bem bêbados e nem pensamos em dirigir. Dormimos no quarto ao lado do seu."

Eles também não tinham ido embora, só o Kaique; ele e Tadeu dormiram ali mesmo.

O ar ficou silencioso novamente.

Carlos olhou para Fabio e passou a mão pela testa.

Antônio estava em choque.

"Quando te trouxemos, o quarto estava vazio, de verdade, não tinha ninguém lá."

Disse ele, aflito, quase jurando diante de Fabio.

Meu Deus.

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