Acontece Que Ele Sempre Me Amou romance Capítulo 146

"Bang!"

A tela grande pendurada na parede foi imediatamente perfurada.

"Se não quer morrer, levante as mãos e agache-se no chão."

Aline e os outros tiveram que obedecer.

O tom do líder dos homens de preto era muito agressivo.

"Você, você e você, todos vocês de bata branca, venham comigo."

"Podemos ir com você, mas por favor, não machuque os inocentes."

No local, apenas Aline e Helena não estavam vestidas com uma bata, a referência à inocência era sobre elas.

Aline observava silenciosamente a situação. Os homens de preto eram todos treinados, ela tinha a certeza de que poderia enfrentá-los um a um, mas eles certamente não lhe dariam uma chance de combate justo, especialmente porque eles estavam armados e ela estava desarmada. Agora definitivamente não era hora de os confrontar diretamente, ela tinha que esperar pela oportunidade certa.

"Aqueles que foram chamados, levantem-se, vamos!"

Os colegas de vestidos com a bata branca imediatamente se levantaram e obedientemente caminharam em direção à saída.

Helena, com seu instinto protetor a flor da pele, disse: "Eu sou professora deles. Vocês estão à procura de médicos? Me levem também. Se eles não conseguirem tratar, eu posso assumir a responsabilidade."

Aline também falou: "Me leve também. Eles estudaram medicina ocidental, eu sei medicina tradicional chinesa."

O líder dos homens de preto olhou para Helena e Aline: "Vocês duas também, venham. Venham rápido! Sem truques."

Eles foram levados para fora e tiveram os olhos cobertos por um tecido preto.

Aline ouvia atentamente, deduzindo que os homens de preto chegaram ao hospital por um caminho especial; caso contrário, o sistema de segurança já teria sido acionado e eles teriam sido capturados antes de invadir o escritório dos médicos.

Ao sair do hospital.

O homem deu um riso de escárnio, ainda a fixar o olhar em Aline: "Entrem, tratem-no bem. Se conseguirem curá-lo, terão uma grande recompensa. Caso contrário, bem..."

Aline se sentiu desconfortável sob seu olhar, franzindo levemente a testa, seguindo os outros para o "quarto doente".

O cheiro de sangue era forte no quarto.

Todos franziram a testa ao ver o paciente.

O paciente estava meio deitado na cama, com a roupa solta e quase todo envolto em ligaduras brancas, algumas das quais estavam manchadas de sangue, e ao seu lado havia várias balas extraídas.

Era evidente que ele tinha sofrido ferimentos graves, apenas seu rosto estava intacto.

Ele usava óculos de aro dourado e olhava para eles friamente.

Por um momento, Aline teve um lampejo de déjà vu; ele era parecido com Vinicius na sua vida passada, não fisicamente, mas a aura era semelhante, distante e refinadamente ascética.