Acontece Que Ele Sempre Me Amou romance Capítulo 168

Talvez ela não tivesse o direito de falar assim da própria mãe, afinal, ela sempre viveu em conforto, usufruindo do dinheiro que sua mãe conseguia com sua visão mercantilista.

Ela era beneficiária dessas vantagens, mas ainda assim almejava dignidade.

Carla Rocha se foi.

Aline e Vinícius estavam sentados na sala de chá do segundo andar.

Ao ver sua expressão triste, Vinícius a abraçou pelos ombros, fazendo com que ela se encostasse a ele.

Aline olhava para as águas do Rio de Maria em silêncio.

"Querida, no que você está pensando?"

"Você não precisa ter todo esse trabalho para ajudar minha mãe, você não a conhece. Se você a ajudar desta vez, haverá uma próxima vez e outra vez, ela se aproveitará de você sem limites."

"Querida, você ainda não se casou comigo, mas já está se voltando para mim, isso me deixa muito feliz."

"Não é que eu esteja me voltando para você, é que me sinto muito desconfortável."

"Desconfortável com o quê?"

Aline mordeu o lábio, sem responder.

Vinícius pegou sua mão, segurando-a com firmeza: "Talvez Querida não goste das ações de sua mãe, mas essas atitudes são comuns no mundo dos negócios."

"A mente empresarial de sua mãe, depois de tantos anos, não é de curto prazo. Dando a ela uma plataforma maior, ela pode realizar grandes coisas."

"Os feitos de sua mãe se tornarão a sua força, Querida."

A expressão de Aline endureceu.

Ele estava tentando apagar a insegurança que ela havia expresso?

"Mesmo assim, é desconfortável. Aceitar suas vantagens dessa forma me tornará um alvo de críticas."

Vinícius apertou seus dedos: "Querida, vamos embora".

"Para onde?"

"A um encontro."

Vinícius se levantou, pegando a mão dela.

Aline permaneceu sentada, olhando para ele: "Você está bem agora?".

"Sim.

"Você me enganou há alguns dias dizendo que precisava de ajuda para andar."

"Sim."

"Por que não continua mentindo hoje?"

"Você não pode continuar mentindo quando há o risco de meu querido ser levado por outra pessoa."

"Você está falando do Rafael? Ele..."

"Eu sei."

"Você investigou?"

Aline olhou para ele com uma expressão de resignação: "Então fique assim".

Vinícius, com seu olhar sedutor: "Querida, você me tratou como um objeto de estudo, você deve ir até o fim".

"Está bem."

Aline não hesitou, colocou o tablet e a caneta de lado e começou a abotoar a camisa dele de cima a baixo, finalmente abotoando o último botão.

Ele parecia gostar de usar camisas brancas ultimamente.

Sempre que eu o via, ele estava vestido assim.

Depois de abotoar a camisa, ela habilmente ajustou as roupas dele para deixá-lo ainda mais apresentável.

Vinícius sentou-se, e ao se aproximar, ele a puxou suavemente, fazendo-a cair em seu colo. Ele agiu rapidamente, segurando-a firmemente, seu queixo contra o lado do seu pescoço, não dando a ela chance de resistir.

"O que está fazendo?"

"Eu também estou curioso."

"?"

"Querida, você pode ser meu objeto de estudo também?"

"..."

"Explorar a coluna vertebral é um limite aceitável para você?"

"..."