Acontece Que Ele Sempre Me Amou romance Capítulo 198

Ela até o implorou.

Ele a pressionou demais.

Por isso, ela disse que queria terminar.

Ele não deveria ter reagido daquela maneira, e deveria ter se acalmado para analisar o que tinha dado errado. Exatamente, ficava calmo.

Mas.

Ele não conseguia se acalmar de jeito nenhum.

O que não podia ser dito para ele?

O que era tão grave para querer terminar?!

Ele tinha dito que não podia falar em terminar. Por que ela tinha de desafiar isso?!

Ele tinha de encontrá-la.

Conquistá-la novamente.

Se havia um problema, ele assumiria.

Não podia deixar que ela fizesse suposições erradas.

Vinicius tentou se controlar, mas seu descontentamento ainda era palpável.

“Não tem ninguém mais.”

Ele soltou a frase de maneira fria e hostil, como uma explicação.

“O que ela disse?”

“Não disse nada!!”

“Celular.”

Diana ainda se recusava a entregá-lo. Mas Gabriel abriu o zíper antes que ela pudesse impedi-lo.

Gabriel rapidamente pegou o celular da bolsa e entregou a Vinicius.

“Onde ela está?”

“Não sei!”

“Vinicius, eu sei. Aline está com avô dela, e está segura.”

Gabriel, viu que Vinicius parecia um pouco menos tenso, e brincou, “Não sei o que aconteceu entre vocês. Mas Vinicius, o estado de Aline está realmente ruim. Ao vê-la, até avô começou a reclamar de você.”

“Avô estava dizendo assim, Vinicius, esse moleque! Vocês estão fazendo muita bagunça!!”

“............”

Vinicius olhou para Gabriel com um olhar frio, “Meu avô, não é o seu avô.”

A principal razão de Aline estar lá não era tratar os pacientes. Ela havia estudado extensivamente os textos médicos antigos, memorizado milhares de receitas antigas, revisado as notas escritas pelo seu avô, familiarizando-se com as epidemias anteriores.

Sua tarefa era colaborar com o grupo para estudar os sintomas atuais e utilizar a farmacologia para diagnosticar e tratar a epidemia.

Durante o dia e a noite, ela estava fazendo experimentos em todo o tempo.

Quando dormia, sua mão acariciava seu abdômen. Sua expressão alternava entre ternura e dor, em um conflito constante.

Um mês depois.

A epidemia estava controlável.

O bloqueio foi levantado.

As equipes de ajuda começaram a partir em grupos. Aline e o Velho Sr. Rocha estavam no terceiro.

Aline, vestindo uma camiseta branca e jeans, estava esperando pelo transporte com um grupo de médicos na entrada da vila.

Um carro verde se aproximou. Todos começaram a embarcar, e Aline foi alocada em outro veículo. Mas assim que tocou a maçaneta da porta, ela imediatamente sentiu que algo estava errado.

Na posição do motorista, a presença e a nuca de Vinicius eram inconfundivelmente familiares.

Ela soltou a porta do carro e começou a fugir imediatamente.

Não demorou muito para que fosse abraçada por trás.

Os olhos de Vinicius estavam vermelhos de raiva. Ele a segurou firmemente, e sua voz fria tremia intensamente, “Aline, se você correr de novo, eu te mato.”