Acontece Que Ele Sempre Me Amou romance Capítulo 68

Gabriela, Isabel e Joana assistiam a tudo com muita empolgação.

"Ai! Isso deve ter doído, hein? Acertou bem no joelho."

"Aline chutou com um ângulo e força que, imagino, deve ter rasgado o gesso da pessoa, não é?"

"Não é só isso, vocês viram bem? Aquela postura de dor, mal se conseguia levantar, eu apostaria que o osso está fraturado."

"Esta pessoa tem um pulso muito flexível!"

"Eu gosto daquele ali, tem um crânio bem típico!!"

"Então com certeza ele tem uma moleira perfeita!!!"

"Nossa, como alguém consegue torcer o pescoço até esse ponto?"

"É uma extensão ao limite."

"......................"

A cena era bizarra.

Rapidamente, cinco homens fortes caíram e não conseguiram se levantar, restaram apenas dois que mal conseguiam se manter de pé. Eles tinham uma expressão estranha, acostumados a serem os mais fortes, como poderiam perder para uma rapariga tão delicada?!

Com muita relutância, eles tentaram atacar novamente, um dos homens fortes veio a deslizar pelo chão.

Aline, a segurar na haste do guarda-chuva, apoiou-se no chão, pulou e voou sobre a cabeça do homem deslizando, com a ponta do seu tênis branco tocando o chão, ela se virou, e então foi uma série de chutes consecutivos.

Os últimos dois também caíram no chão, com tanta dor que não eram capazes de se levantar.

Aline chutou o chão levemente, balançando as gotas de água do seu guarda-chuva para fora do tênis, apontou a ponta do guarda-chuva para o homem de gesso: "Você também quer lutar?"

O homem de gesso, gordinho e de meia-idade, estava com as pernas tão bambas que mal conseguia ficar de pé, balançando a cabeça freneticamente: "Você... você é uma valentona!!"

Aline riu e disse: "Se não quer lutar, leve os seus homens e desaparece daqui."

Ela reabriu o guarda-chuva, colocando-o sobre a cabeça; o guarda-chuva estava visivelmente deformado, mas ainda assim servia para proteger da chuva: "Pronto, terminamos aqui, vamos comer."

"Uau!! Vamos!"

Aline balançou a cabeça: "Isso não vai dar, temos que denunciar à polícia, ainda pretendo fazer isso."

"Não, por favor, era só uma troca amigável, não foi uma discussão séria, nós definitivamente não vamos deixar a senhora pagar pelos custos médicos!"

O homem de gesso estava furioso, mas não conseguiu dizer uma palavra.

As raparigas saíram a rir e a brincar.

"Aline, você é tão boa nisso, devemos praticar juntas algum dia."

"Eu também quero! Mas acho que não consigo chegar ao nível de vocês, se enfrentasse esses 7, no máximo me defenderia."

"Eu sempre quis ser médica desde pequena, a minha família tinha medo de que eu enfrentasse problemas com pacientes agressivos, então me fizeram começar a aprender autodefesa feminina desde cedo."

"Que coincidência, eu também."

"Quando era criança, uns rapazes me bateram até eu ficar com hematomas, a minha mãe naquela mesma noite me arranjou um treinador para começar a aprender artes marciais. E você, Aline?"

"Meus pais tinham medo que eu fosse sequestrada, então fizeram questão de me ensinar especialmente isso."