O escritório estava um breu.
As cortinas fechadas, nem um raio de sol entrava.
Beatriz entrou com o café na mão.
Deu de cara com aquela escuridão toda.
— E aí, Beatriz, como é que eu devo dar um jeito naquela Ana?
A voz do cara estava gelada.
Beatriz congelou por um momento antes de acender a luz. Seus olhos se adaptaram à claridade e, ao focar no homem sentado no sofá, ela o encontrou com as pernas bem abertas, numa postura desleixada e ao mesmo tempo autoritária, com um olhar sombrio.
Beatriz não se intimidou: — Os exames nem saíram ainda.
Beatriz caminhou até ele, colocando a xícara de café na mesa. Ela sabia muito bem que Aaron não deixaria a mulher que o enganou escapar facilmente.
Olha só o vacilo: mentiu que era solteira.
E ainda por cima, o namorado estava com DST.
Aaron estava puto.
Se isso viesse a público, ele perderia toda a reputação.
Ele levantou o olhar para Beatriz, que permaneceu em pé na frente dele, aguardando. Aaron pegou o isqueiro, tentou acender várias vezes e soltou: — Me arruma uma consulta aí.
Beatriz franziu o cenho, confusa.
— O quê?
Aaron, já impaciente, disse com um tom áspero: — Você é burra? Consulta, pra ver minha função sexual.
Beatriz ficou meio sem reação e soltou: — Já não funciona mais?
— Bia, o que você tá olhando?
Rodrigo, que estava por perto, puxou-a para seu colo, segurando delicadamente seu queixo. O tom de voz dele era provocante.
Eles estavam sentados no sofá, com a televisão ligada. Beatriz, relaxada nos braços de Rodrigo, soltou um longo suspiro, fazendo Rodrigo se sentir confuso.
Talvez seu chefe também precisasse de uma consulta psicológica.
Rodrigo inclinou-se e sussurrou em seu ouvido: — Suspirando e distraída desse jeito… me conta o que tá pegando.
Beatriz, agora deitada sobre o peito dele, envolveu sua cintura com os braços e olhou para cima.
— Qual médico da sua equipe é especialista em função sexual masculina?



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Os comentários dos leitores sobre o romance: Adeus, Canalha! Agora Estou Grávida e Casada com Seu Tio.