No escritório, Beatriz recebeu uma ligação um tanto estranha de Vera.
Quando Vera mencionou que a mãe de Aaron queria conversar com ela, Beatriz arqueou as sobrancelhas, intrigada, e respondeu: — Tudo bem, amanhã às seis da tarde.
Vera, olhando para o colar de água-marinha que a casa de leilões havia enviado, sorriu e disse: — Ótimo, Beatriz, mas por favor, não comente nada com o Aaron, tá?
— Pode deixar. — Beatriz nem sabia do que se tratava, então obviamente não iria falar nada.
Como não tinham mais assuntos para conversar, encerraram a ligação.
Beatriz olhou em direção ao escritório do presidente, ergueu as sobrancelhas e entrou com alguns documentos nas mãos.
Aaron estava ao telefone.
Beatriz deixou os documentos na mesa, e Aaron, ainda ao telefone, abriu-os rapidamente, deu uma olhada e assinou.
— Senhorita Martins, posso buscá-la por volta das seis da noite. — Disse Aaron. Depois de ouvir a confirmação do outro lado da linha, desligou e entregou os documentos para Beatriz.
Senhorita Martins?
Que Senhorita Martins seria essa?
Será que era Laura Martins?
Beatriz pegou os documentos, curiosa, mas como era um assunto pessoal, não perguntou nada.
Depois do trabalho, ela ainda tinha que se encontrar com aquele detetive.
Marcaram novamente em uma sala privativa.
Samuel entregou um envelope para Beatriz e disse: — Todas as informações que você pediu estão aqui. Além disso, descobri que Camila tem investigado seu histórico no orfanato.
Beatriz arqueou as sobrancelhas e sorriu: — Obrigada.
Samuel saiu primeiro da sala, e Beatriz guardou o envelope em sua bolsa antes de sair também, colocando sua máscara.
As luzes da cidade começavam a se acender.
À noite na Cidade B.

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