Adeus, Canalha! Agora Estou Grávida e Casada com Seu Tio. romance Capítulo 223

Mafalda costumava fazer videochamadas com os pais a cada dois ou três dias, quando tinha tempo livre.

No segundo dia de internação de Danilo, Mafalda ligou para uma videochamada com a mãe.

Quando percebeu que o ambiente não parecia ser em casa, perguntou: — Mãe, vocês não estão em casa?

Linda decidiu não esconder mais de Mafalda: — Seu pai sofreu um acidente com a moto elétrica, mas não se preocupe, ele está bem, só precisa se recuperar.

Ela virou a câmera para mostrar Danilo na cama do hospital.

Danilo sorriu: — Filha, o pai está bem.

Os olhos de Mafalda ficaram vermelhos instantaneamente: — Mãe, da próxima vez que acontecer algo em casa, precisa me contar. Estou indo agora mesmo ver o pai.

— Tá bem, tá bem, da próxima vez vou te contar, não precisa se apressar, seu pai está bem. — Linda pediu que Mafalda dirigisse com cuidado, sem pressa para voltar.

Beatriz ficou sabendo do acidente do pai de Mafalda através do segurança que havia designado para protegê-la.

Por se tratar do pai de Mafalda, Beatriz decidiu pedir diretamente a Rodrigo para investigar se o acidente foi casual ou proposital.

Era raro, mas hoje depois do trabalho e do jantar, Beatriz e Rodrigo tiveram tempo para caminhar.

Rodrigo segurava a mão de Beatriz enquanto ouvia sobre o pai de Mafalda, e disse: — Vou ligar agora mesmo para meus subordinados investigarem.

Depois que ele terminou a ligação, continuaram caminhando.

Rodrigo virou-se para Beatriz: — Bia, essa é a primeira vez que você me pede ajuda.

Beatriz: — Ah, é verdade.

Rodrigo resmungou.

Beatriz cutucou sua cintura, irritada: — Qual é, já agradeci mentalmente.

— Não fique me tocando à toa.

Rodrigo disse isso, mas pegou o dedo indicador de Beatriz e cutucou sua própria cintura.

Beatriz ficou sem palavras, pensando: — Que criancice.

Rodrigo de repente lembrou de algo e comentou: — Que tal aproveitarmos para comprar lençóis no supermercado?

Os lençóis de casa precisavam ser trocados a cada um ou dois dias.

As luzes da rua já estavam acesas.

Eles caminhavam pela calçada, suas sombras se alongando e sobrepondo.

Eles brincaram embaixo do cobertor.

O pé de Beatriz escapou do cobertor, mas foi agarrado por uma mão grande e puxado de volta.

Em Tamboré.

Camila, sentindo falta de abraçar a filha, teve um impulso naquela noite e pediu à babá para trazer a menina ao quarto.

Ela tocou o nariz de Estrela com o dedo indicador e disse à babá: — Estrela vai dormir aqui comigo hoje.

A babá, responsável, avisou: — Estrela acorda uma vez durante a madrugada para mamar.

— Sim, quando ela acordar, eu te chamo.

Lucas não estava voltando para Tamboré ultimamente, Camila imaginava que ele estivesse dormindo na empresa ou em outra casa.

Com um leve sorriso nos lábios, ela pegou o celular para tirar algumas fotos fofas da filha.

De repente, pareceu lembrar de algo.

A expressão de Camila mudou levemente, ela pegou um casaco, vestiu-o, agarrou o celular e saiu correndo do quarto.

Foi até a garagem, pegou o carro e partiu em alta velocidade para Alphaville.