Adeus, Canalha! Agora Estou Grávida e Casada com Seu Tio. romance Capítulo 24

Beatriz não atendeu, fingindo não ver a ligação.

No hospital, Lucas estava com uma expressão ainda mais sereva. Vendo que Beatriz não atendeu o telefone, ele decidiu mandar uma mensagem.

[Beatriz, não volte para Alphaville esta noite. Falei para a vovó que passaremos a noite fora.]

Beatriz leu a mensagem e deu um sorriso sarcástico.

Passar a noite fora com ele? Que piada.

No andar mais alto do Hotel Estrela de Ouro, havia uma única suíte grande, reservada exclusivamente para hóspedes VIP, que incluía até uma piscina ao ar livre.

Um homem alto e bonito saiu da piscina.

O gerente do hotel entregou respeitosamente uma toalha para ele.

— Senhor Santos.

Rodrigo pegou a toalha, secou o cabelo e o corpo, e vestiu um roupão branco, com uma expressão indiferente: — Algum problema?

O gerente sorriu: — Temos uma moça para fazer uma massagem no senhor.

Uma mulher vestindo um vestido branco estava de pé a uma pequena distância, parecendo animada e tímida.

Ela estava confiante em seu corpo e aparência, sabendo que os hóspedes desse andar tinham estatuto elevado.

Rodrigo pegou uma caixa de cigarros, sentou-se e olhou para ela com um sorriso frio: — Desde quando nosso hotel oferece esse tipo de serviço? Eu não gosto de inexperientes.

O gerente não entendeu o que ele quis dizer: — Troco por outra?

Homens não gostam de mulheres que parecem inocentes, mas que são sensuais na cama?

Ele gostava desse tipo.

Rodrigo apertou o isqueiro algumas vezes antes de acender o cigarro, rindo levemente: — Eu gosto das mais ousadas.

O gerente sorriu e perguntou: — Vou procurar uma dessas então?

Rogrigo acendeu o cigarro e, sem dar muita atenção, de repente falou friamente: — Nosso hotel não oferece esse tipo de serviço. Isso abaixa a qualidade. Amanhã você pode se demitir do Hotel Estrela de Ouro.

O gerente ficou instantaneamente assustado, sem palavras.

O telefone do gerente tocou de repente. Nervoso, ele tentou desligá-lo, mas seus dedos trêmulos acabaram atendendo a chamada e ativando o viva-voz.

Ele saiu rapidamente, sinalizando para a moça que também fosse embora.

Beatriz seguiu o gerente do hotel até o andar mais alto no elevador.

— Senhora Moreno, por favor, entre. — O gerente abriu a porta, falando respeitosamente.

Beatriz olhou para dentro da sala, sem entrar imediatamente, franzindo a testa: — Por que estamos aqui para conversar?

Quem teria uma reunião em um quarto de hotel com um estranho?

Beatriz deu um passo para trás, olhando com cautela para o gerente do hotel.

Ela segurava o celular, já desbloqueado, pronta para fazer uma chamada de emergência se algo desse errado.

O gerente também achou estranho estar ali para uma conversa, mas permaneceu em silêncio.

Ele não ousava ofender o hóspede no quarto, e não sabia o motivo pelo qual a Senhora Moreno fora chamada.

Rodrigo, sentado no bar com o roupão, mexia seu copo de bebida, ouvindo a conversa de Beatriz e do gerente na porta.