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Adeus, Canalha! Agora Estou Grávida e Casada com Seu Tio. romance Capítulo 276

Beatriz era extremamente atenta ao perigo. Ao escutar o homem chamá-la de “Beatriz,” reagiu imediatamente, cobrindo o rosto com uma expressão envergonhada ao vê-lo se aproximar.

— Eu... estava pensando no nome do nosso filho.— Disse, fingindo empolgação.

Ele sorriu de leve, sentando-se ao lado dela e apoiando o braço no encosto do sofá.

— É? E qual seria? — Ele perguntou, sem grande interesse, já que duvidava que essa criança algum dia viesse a nascer.

— Rei Santos! Não é poderoso? — Ela apertou o braço dele, quase brilhando de entusiasmo.

Sério mesmo?

Rei Santos?

Ele baixou os olhos, encarando a mão dela segurando seu braço. Ficou em silêncio por um instante, aliviado que ela parecia não ter desconfiado de nada. Se tivesse, certamente não estaria tão entusiasmada em escolher um nome para o bebê. Mas, desconfiando ou não, tudo seria resolvido quando Jason chegasse amanhã.

— Rodrigo, você também acha que Rei Santos soa imponente, né? — Insistiu, com um brilho malicioso nos olhos.

Ele, preguiçosamente, assentiu com um murmúrio baixo:

— Sim, é um bom nome.

Beatriz teve que controlar a vontade de lançar uma careta. Bom nome? Só mesmo um “não-pai” pensaria assim.

Quem era aquele homem que conseguia imitar Rodrigo a ponto de usar as mesmas expressões?

Afinal, como dizem, quem melhor te conhece é sempre o seu inimigo. Um lampejo passou por sua mente: Chris. O eterno rival de Rodrigo.

Não tinha certeza, mas resolveu testar.

— Rodrigo, eu pedi só pizza pro almoço. E você, pediu alguma coisa? — Ela sondou.

— A comida do hotel. — Respondeu.

— O que foi? Já tá com nojo da minha saliva? Mal tô grávida e já tá implicando comigo! — Com um toque dramático, os olhos começaram a se encher de lágrimas.

Onde estava o verdadeiro Rodrigo? Se ele não aparecesse logo, ela e o bebê estariam condenados.

— Ok, ok, vou comer! Não tô te rejeitando.— Respondeu o homem, claramente desconcertado.

Ela sorriu vitoriosa, entregando a ele o último pedaço da coxa. Enquanto ele mordia, uma sensação gélida percorreu seu corpo. Mais que satisfação, o que sentiu foi um medo terrível. Esse homem tinha um objetivo sombrio por trás de tudo. Caso contrário, jamais comeria o frango que ela já havia mordido.

Seria alguma provocação a Rodrigo? Não parecia. Se ele não ousava tocá-la intimamente, então qual seria o motivo? Seria o bebê o verdadeiro alvo dele?

Essa ideia a deixou paralisada. Com mãos trêmulas, acabou esbarrando na bebida, derrubando o copo de chá gelado no chão com um barulho.

O homem a olhou, curioso.

— Rodrigo, limpa aqui pra mim. Não foi de propósito, tá? — Respondeu ela com uma expressão inocente, encarando-o.

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