Casa do Pereira.
Sofia e Vitória estavam discutindo os preparativos para a viagem à cidade A. Concordaram que era fundamental não deixar Vera de lado, então decidiram comprar presentes de alta qualidade para os gêmeos.
Após o debate, Sofia pegou sua xícara de chá, tomou alguns goles e perguntou casualmente: — Já definiram a esposa do Aaron?
Vitória suspirou, visivelmente incomodada. Nenhum de seus dois filhos mostrava interesse em se casar.
— Não. As que eu acho adequadas, aquele teimoso não aceita.
— Na verdade, eu tenho uma sugestão. — Disse Sofia, colocando a xícara na mesa. Ela hesitou por um momento antes de continuar: — Acho que Larissa seria uma boa escolha.
Vitória revirou os olhos imediatamente.
— Ela? De jeito nenhum.
Sofia riu.
— Já sabia que você diria isso, mas deixa eu explicar meus motivos.
Vitória assentiu, indicando que podia prosseguir.
— A Larissa vem de uma família compatível com a nossa, e isso é indiscutível. Além disso, ela parece gostar muito do Aaron. O melhor de tudo é que ela é uma pessoa direta, sem aquelas intrigas ou joguinhos complicados.
Vitória balançou a cabeça, rindo de leve.
— Ela pode até ser honesta, mas, quando se trata de eventos e compromissos sociais, ela representará o Aaron. Se não souber lidar com as situações, quem vai passar vergonha serão eles... e nós.
— Isso se aprende. Ela é filha do clã Moreno e, casada com alguém do clã Pereira, quem ousaria causar problemas para ela?
Vitória foi categórica: — Não dá. Ela é ingênua demais, e o Aaron não vai gostar.
Com isso, Sofia deixou o assunto de lado, mas, ao sair, ligou para Vera para contar sobre a conversa.
Vera deu uma risadinha ao ouvir a sugestão: — Deixa pra lá. Eles não têm afinidade. Nosso objetivo é criar laços, não conflitos.
Ela estava de bom humor e não deixaria algo tão trivial estragar isso.
Na mansão dos Santos.
Uma empregada bateu à porta do quarto de Vera.
— Senhora Vera, a senhora Lúcia Alves chegou.
— É um colar de diamantes. Pena que não consegui pegar outro modelo que eu queria. Alguém foi mais rápido.
Vera ficou surpresa com a generosidade de Lúcia. Aquela peça valia, sem dúvidas, uma fortuna, facilmente ultrapassando milhões.
— Muito obrigada! Mas, por favor, não precisa gastar tanto comigo da próxima vez.
Lúcia fez um gesto displicente com a mão. Com seu novo corte de cabelo curto, ela parecia mais decidida e eficiente:— Não tem problema nenhum. Considere como meus votos de felicidade para você e Rodrigo. Tenho uma reunião daqui a pouco, então preciso ir.
Vera acompanhou Lúcia até a saída, ainda sorrindo.
Ela sabia que essa gentileza era uma forma de respeito a Rodrigo. Na verdade, uma das razões pelas quais conseguiu se integrar tão rapidamente à sociedade da cidade A foi justamente a ajuda de Lúcia.
Francisca normalmente preparava o jantar e voltava para casa em seguida.
Depois do jantar, Chris ficou responsável por recolher e lavar a louça.
Beatriz foi dar uma volta tranquila pelo jardim para fazer a digestão, antes de voltar ao quarto para tomar banho.
Quando saiu do banho, viu Chris sentado no sofá do quarto, e na mesinha de centro havia vários tsurus de origami.
Ele ainda estava dobrando mais.

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Os comentários dos leitores sobre o romance: Adeus, Canalha! Agora Estou Grávida e Casada com Seu Tio.