Adeus, Canalha! Agora Estou Grávida e Casada com Seu Tio. romance Capítulo 76

Lucas hesitou por um momento: — Não há necessidade de jogar fora.

Beatriz sorriu de lado: — É, faz sentido.

Ela colocou novamente o paletó sobre os ombros, e Lucas não pôde deixar de notar o gesto.

Ao saírem do restaurante, Beatriz comentou: — Vocês podem ir. Eu ainda tenho algumas coisas pra resolver. O carro que deixei na empresa, vou buscar amanhã.

Jean aconselhou: — Toma cuidado sozinha. Qualquer coisa, me liga.

Beatriz acenou com a cabeça.

Lucas entrou no carro, lançou um último olhar para Beatriz, que estava do lado de fora, cheia de vida. Ele apertou os lábios e virou o rosto, decidindo não olhar mais.

— Vamos pra Tamboré.

Depois que Lucas foi embora, Beatriz tirou mais uma selfie, dessa vez usando o paletó dele. Ela postou no Instagram com a legenda. [Hoje vim com pouca roupa, tá friozinho.]

Camila, aproveita bem o presentinho que te mandei.

Tamboré.

Camila estava em casa, cuidando da filha recém-nascida. Ela pegou a bebê das mãos da babá, tentando alimentá-la com a mamadeira.

— O Lucas já voltou? — Ela perguntou, com uma expressão doce enquanto olhava para a filha.

— Senhora Oliveira, ainda não. — A babá respondeu suavemente.

O sorriso de Camila diminuiu. Ela devolveu a bebê para a babá. Hoje, ela queria falar com Lucas sobre o casamento.

Aquela velha, a avó de Lucas, morreu na hora errada, forçando o cancelamento da cerimônia. E Beatriz... parece que a desgraçada é dura na queda.

De repente, o celular de Camila vibrou com uma notificação. Ela pegou o aparelho e viu que Larissa havia lhe enviado uma captura do Instagram de Beatriz.

Camila mordeu os lábios, seus olhos brilharam com raiva. Lucas jantou com Beatriz esta noite. E a vadia ainda estava usando o paletó dele. A tática parecia muito familiar...

Ela tentou se acalmar: — É só uma armadilha da Beatriz. Não fique com raiva, Camila, não vale a pena. — Pensou consigo mesma.

Mas logo em seguida, Camila atirou o celular no chão. Beatriz supostamente havia perdido a memória... será que era verdade ou uma farsa?

Thiago apontou para o homem e disse a Beatriz: — Aquele ali é o Rodrigo. Vocês dois eram bem próximos.

— É mesmo? Desculpa, mas não lembro.

Ela se levantou, e o paletó que usava se destacou ainda mais. Era claramente um paletó masculino, mas o corpo dentro dele era esbelto e delicado.

— Senhor Thiago, eu vou sair.

Ela passou ao lado de Rodrigo sem olhar, mas ele estendeu o braço, bloqueando-lhe caminho. Suas mãos pareciam naturalmente feitas para segurar um bisturi.

Ele falou de forma despretensiosa: — Eu me chamo Rodrigo.

Beatriz parou, olhando surpresa para ele, e depois abriu um sorriso radiante: — Prazer, Beatriz.

Ela apertou sua mão brevemente e seguiu para o carro que a aguardava.

Ao se acomodar, Beatriz virou a cabeça instintivamente e encontrou os olhos escuros de Rodrigo do lado de fora. Seu olhar era frio e distante.

Beatriz apenas sorriu educadamente e virou-se para o motorista: — Vamos pro bar.