Mateus, sem resposta de Sofia, estreitou levemente os olhos frios.
Ele tentou novamente, mas a resposta foi um ponto de exclamação vermelho.
Mateus franziu a testa.
Ela estava chateada.
No entanto, essa não era a primeira vez que Sofia o tinha bloqueado.
“Sr. Lima,” Gabriel apareceu silenciosamente atrás de Mateus, “Isabela acordou e está procurando por você.”
Mateus massageou as têmporas: “Certo.”
Ele pensou que Sofia eventualmente o tiraria da lista de bloqueio.
Ele não estava muito preocupado com isso.
Contudo, ele realmente havia negligenciado Sofia ultimamente.
Assim que terminasse esse período agitado, ele compensaria isso.
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No aeroporto.
Sofia embarcou no avião, colocou a máscara de dormir e aproveitou para descansar.
Quando chegou à Capital, já era uma da manhã.
Na saída, Sofia encontrou sua mãe, Daniela, que não via há muito tempo, junto com o segundo marido de sua mãe, Eduardo Costa, e a filha deles, Beatriz Costa.
“Tá um frio de rachar, por que você comprou a passagem pra esse horário?” Beatriz reclamou, batendo os pés.
Sofia não tinha muito afeto por essa meia-irmã e, em silêncio, entrou no carro.
No carro, Daniela segurou a mão de Sofia com entusiasmo, um entusiasmo que parecia mais direcionado a uma visita do que a uma filha, “Sofia, fico feliz que você tenha decidido voltar. Mateus é ótimo, mas Guilherme Santos é ainda melhor. Ele será o futuro CEO do Grupo Santos. Casando com ele, sua vida será de puro conforto.”
Sofia encostou-se ao vidro do carro, olhos fechados, a voz sem emoção: “Mesmo sem voltar para casa nos últimos sete anos, ainda soube que, há três anos, Guilherme quebrou a perna e ficou incapacitado.”
Um silêncio tomou conta do carro.
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