Afeição tardia é pior que grama romance Capítulo 116

"Cecília, nós fomos casados, você poderia dar-me uma chance de escapar? Eu não quero ir para a prisão, eu realmente não quero!"

"Por que eu faria isso?" Cecília perguntou friamente.

"Eu vendo as ações da Mídia Duarte que tenho em mãos por um preço abaixo do mercado para você, pode ser?" Everaldo falou, com esperança em seus olhos.

"Não é necessário." Cecília recusou sem hesitar, "Tem mais alguma coisa? Se não, vou indo."

Após dizer isso, Cecília se levantou da cadeira e virou-se para sair.

"Metade, metade do preço de mercado? Não, não, eu dou de graça para você, só peço que você poupe a mim e à Valéria." Everaldo gritava através de uma grade de ferro, desesperado.

Cecília finalmente parou, virou-se para olhar para ele, os seus belos olhos calmos, mas frios.

"Everaldo, três anos atrás, a Família Duarte estava à beira da falência, a sua mãe estava a morrer, eu casei com você, salvei a Mídia Duarte e acompanhei a sua mãe ao exterior para tratamento. Três anos depois, nos divorciamos, e tudo voltou ao ponto de partida. Nesta vida, eu não quero mais te ver."

Depois de dizer isso, Cecília virou-se e saiu sem olhar para trás.

Everaldo, a ser arrastado pelo guarda da prisão, ainda mantinha seus olhos firmemente fixos na direção em que Cecília havia deixado. Três anos atrás, ele quase não tinha nada, mas ele tinha Cecília. Três anos depois, ele perdeu Cecília e ficou sem nada novamente.

Tudo era merecido.

Após deixar a prisão, Cecília encarregou um advogado de retirar a acusação e aceitou um acordo extrajudicial.

Quando Evelise Machado soube, não pôde deixar de murmurar: "Eles saíram muito baratos, deveriam ter ficado na prisão por mais tempo."