Afeição tardia é pior que grama romance Capítulo 122

A bochecha de Débora estava levemente inchada e vermelha, era evidente que era obra de Urbano. Embora ele tivesse falhado nas suas intenções, ainda assim encontrou uma maneira de colocar a culpa em Débora.

"Cecília, ao me ver nesse estado, você deve estar a sentir-se muito satisfeita!" Débora, instintivamente, cobriu o rosto com a mão e disse com um sorriso frio: "Não pense que, só porque você me ajudou agora, eu vou ser grata a você."

Ao ouvir isso, Cecília não pôde evitar um leve riso. A gratidão de Débora era a última coisa que ela desejava. Ela simplesmente não suportava a natureza degradante de certos homens, que não respeitam a profissão das artistas, muito menos as mulheres em si.

"Débora, lembro-me da primeira vez que te vi, você era a estrela número um da Mídia Duarte, com uma imagem de alguém de origem humilde, mas determinada. Era uma boa imagem que você criou para si mesma. Se você tivesse mantido essa fachada, talvez não tivesse caído tão baixo como hoje.

Melhor do que depender de homens, é depender de si mesma. Porque homens podem falhar, mas você sempre pode confiar em si mesma."

"Cecília, você fala tão nobremente, mas não é porque você se apoiou no maior suporte do Jovem Sr. Ribas!" Débora disse, enlouquecida de inveja, com o rosto distorcido.

Cecília: "..."

Ela balançou a cabeça e suspirou levemente, sentindo que realmente estava a perder o seu tempo a discutir com Débora.

Cecília passou por Débora e caminhou pelo longo corredor de volta à sala privada.

Todos já haviam partido, e a sala, que antes estava cheia de ruídos, agora estava em silêncio.

Wilson estava sentado no sofá a fumar, o seu traje preto quase fundir-se com a penumbra ao redor, apenas a luz do cigarro em seus dedos brilhava na escuridão.

"Não deveríamos também ir embora?" Cecília parou na porta da sala e perguntou a ele.

"Sim." Wilson apagou o cigarro e levantou-se do sofá. Ao passar por Cecília, pegou sua mão naturalmente.