Afeição tardia é pior que grama romance Capítulo 39

Resumo de Capítulo 39: Afeição tardia é pior que grama

Resumo de Capítulo 39 – Capítulo essencial de Afeição tardia é pior que grama por Otilia Estrela

O capítulo Capítulo 39 é um dos momentos mais intensos da obra Afeição tardia é pior que grama, escrita por Otilia Estrela. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Essa manobra foi ensinada por Wilson a Cecília. Ela era uma moça frágil e delicada, com pouca força física. E dificilmente conseguiria revidar em situações de perigo. Então, Wilson lhe ensinou essa técnica. Empregando a força de maneira inteligente poderia ser letal em momentos críticos.

Cecília nunca havia tido a oportunidade de testá-la. Inesperadamente, a primeira vez que a usou foi contra Débora.

Wilson não havia mentido. A técnica era realmente eficaz. Cecília segurava o pescoço de Débora com seus dedos. Sem fazer muito esforço, fez com que ela tivesse dificuldade para respirar, deixando seu rosto azulado.

"Cecília, como você pôde agir assim?" Everaldo gritou enfurecidamente.

"Você está cego? Não viu que ela que começou. Eu só estava me defendendo." Em vez de soltar, Cecília apertou ainda mais.

"Débora, não pense que não sei dos seus truques sujos. Não gosto de competição feminina. Por isso, te ignorei. Mas você realmente se superou!"

Débora já estava com dificuldades para respirar. Ela se debatia enquanto olhava desesperadamente para Everaldo. "Socorro, me ajuda!"

"Cecília, solte-a." Everaldo agarrou a mão de Cecília. Ela não tinha a força de Everaldo, e teve de soltar.

Com as pernas bambas, Débora caiu nos braços de Everaldo, com marcas roxas evidentes em seu pescoço. Depois de tossir violentamente, ela começou a chorar copiosamente.

"Cala a boca. Agora leve sua mulher e desapareça." Cecília disse friamente.

Everaldo lançou um olhar profundo a ela antes de partir, carregando Débora, sem olhar para trás.

O silêncio voltou a reinar no quarto do hospital.

Cecília se deixou cair ao lado da cama, com a mão no rosto levemente inchado, e riu de si mesma com escárnio. Wilson dizia que ela tinha se tornado uma piada. Pelo visto, estava certo.

...

"Fiquei sufocada no quarto, e só precisava respirar um pouco. Já ia voltar." Cecília apoiava o rosto com uma mão, e piscou para ele com seus longos cílios, "Como você sabia que eu estava aqui?"

"Seria difícil para mim saber?"

"Tá bom." Cecília murmurou uma resposta. Parecia que, não importava onde ela se escondesse, ele sempre seria capaz de encontrá-la.

Aos sete anos, quando foi acidentalmente trancada num depósito pela babá e quase morreu de fome, foi ele quem a encontrou primeiro.

Aos dezessete, seu pai trouxe para casa uma madrasta e uma meia-irmã. A meia-irmã caiu da escada acusando-a de empurrão, e o seu pai lhe deu um tapa sem permitir explicações. Ela correu para o túmulo da mãe, chorando sob a chuva toda a noite. Wilson a encontrou e a levou para casa.

Ele sempre a encontrava, a menos que não quisesse. Como nos três anos em que ela esteve fora do país, e ele não a procurou nem uma vez.

Um silêncio breve caiu entre eles.

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