Além da Traição: O Renascimento de Uma Estrela romance Capítulo 166

Sim, ela fez tudo, mas exatamente tudo.

Por que, ao seduzir, ela simplesmente parou?

Ele não permitiu, e ela apenas aceitou?

Ela nunca foi de obedecer, por que dessa vez ela foi tão submissa?

Mas ele não podia dizer essas coisas.

Ele nunca deixaria ela saber que esses eram seus pensamentos: "Cem reais... você ousa me insultar dessa forma, deveria saber o que o espera." - Enfurecido, ele puxou Cíntia Andrade em seus braços e a pressionou contra a mesa do escritório!

Um estrondo!

No segundo seguinte, um tapa atingiu o rosto de Jerônimo Laurentino.

Com as mãos tremendo e os olhos lacrimejando, ela disse: "Me solta".

Foi a primeira vez em sua vida que Jerônimo Laurentino levou um tapa no rosto. Com um rosto sombrio, ele sorriu com desdém: "Que tipo de santo você pensa que é na minha frente?"

Ele agarrou a camisa de Cíntia Andrade e a rasgou com força, os botões se espalhando pelo chão.

"Jerônimo Laurentino, afaste-se!"

Ele mordeu o pescoço dela com força, com raiva, até que a pele se rompeu e ele pôde sentir o gosto do sangue.

Lágrimas escorriam dos olhos de Cíntia Andrade, um olhar de desespero em seu rosto.

"Jerônimo Laurentino, não me faça desprezá-lo, acabou entre nós, só podemos ser estranhos agora, nem amigos podemos ser!"

Ela não estava mais sorrindo ou se fazendo de difícil. Ela realmente se sentia humilhada.

Lágrimas quentes caíram nas mãos de Jerônimo Laurentino, que tremeu levemente ao perceber que ela realmente não queria aquilo, e ele estava a forçando.

Para Jerônimo Laurentino, isso era, sem dúvida, uma humilhação.

Pela primeira vez, uma mulher ousou bater nele.

Pela primeira vez, uma mulher resistiu à sua abordagem.

Ela realmente... não estava mais o seduzindo, ela realmente queria terminar com ele.

Isso era o que Jerônimo Laurentino queria.

Cíntia Andrade lentamente se virou, mordendo o lábio, com um olhar de humilhação em seu belo rosto.

Jerônimo Laurentino a observou, como se soubesse que ela não se atreveria. Ela levantou lentamente a mão para limpar o sangue do canto dos lábios, o olhar dele se fixou nela, sedutor e provocador.

"Você precisa mesmo me pressionar desse jeito?" - A voz de Cíntia Andrade tremeu, chorosa.

Ela raramente se mostrava vulnerável na frente de Jerônimo Laurentino, o que ele achava bastante prazeroso.

"Isso não é culpa sua?"

Cíntia Andrade respirou fundo: "Posso pedir a alguém que me traga algumas roupas?"

"Não."

Cíntia Andrade, com o rosto inflamado de raiva, exclamou: "O que você quer que eu faça, afinal?"

Jerônimo Laurentino recuou levemente e, entreabindo os lábios, provocou: "Implora por mim!"