Além da Traição: O Renascimento de Uma Estrela romance Capítulo 174

Eliane Garcia estava visivelmente nervosa, querendo falar com Jerônimo Laurentino, mas sem coragem para fazê-lo.

Ela apertava sua bolsa, ansiosa por dentro.

Se Jerônimo Laurentino continuasse assim, como ela poderia agir?

Depois de algumas rodadas de drinques, começaram as provocações.

"Ouvi dizer que a Srta. Cíntia e a Srta. Eliane são irmãs, mas por que vocês estão tão distantes uma da outra? Eu nem vi vocês conversando. Será que ainda estão magoadas por causa daquela situação anterior?"

"Na minha opinião, sendo irmãs, não há nada que vocês não possam resolver."

Cíntia Andrade ergueu uma taça de vinho e disse calmamente: "Língua comprida também é uma doença que precisa ser curada. Conheço um excelente médico, gostaria que eu o apresentasse?"

"O senhor..." - A pessoa ficou tão irritada que apontou para Cíntia, com o rosto pálido de raiva.

Eliane Garcia se aproximou timidamente de Cíntia com um copo na mão e, antes mesmo que ela pudesse falar, seus olhos já estavam vermelhos como sempre.

"Mana, me desculpe, não fique com raiva deles, eles só querem que a gente faça as pazes!".

A música parou e os dançarinos também, todos esperando para ver o desenrolar da cena.

Eliane, fungando, disse com uma voz triste: "Sobre aquele incidente, eu realmente não sabia quem estava por trás, já mandei investigar quem gravou o vídeo. Toda a culpa é minha, minha irmã foi injustiçada por minha causa... Você pode me perdoar?"

Ela era delicada e frágil, vestindo um elegante vestido champagne decorado com pérolas e bordados dourados sob as luzes, parecendo uma pequena fada.

Uma beleza em lágrimas sempre desperta compaixão.

"Veja bem, dona Cíntia, a dona Eliane certamente não fez por mal. Vocês são irmãs, que ressentimento vocês não conseguem superar?"

"Se eu fosse você, Srta. Cíntia, não seria tão rancorosa. A dona Eliane está se desculpando sinceramente, não há necessidade de guardar mágoas, certo?"

Cíntia Andrade ouviu o conselho de perdoar com a cabeça apoiada na mão.

Sempre há aqueles que, sem ter sofrido a dor dos outros, insistem que você deve perdoar!