Além da Traição: O Renascimento de Uma Estrela romance Capítulo 182

Cintia Andrade estava apoiada no batente da porta, cruzando os braços: "Volte e diga ao Sr. Laurentino que agora não tenho mais nada a ver com ele. Por que eu deveria ir só porque ele quer?"

A urgência daquele momento parecia inadequada.

"Desculpe, mas não cabe a nós fazer perguntas. Estamos apenas seguindo as ordens do Sr. Laurentino para levá-la até ele. O resto não é da nossa conta!"

"Eu simplesmente não vou."

"Bem, então teremos que nos desculpar por isso".

No final, Cintia Andrade, ainda de pijama e chinelos, foi obrigada a entrar no carro.

Cintia Andrade, com o rosto fechado, disse: "Vocês sabem que isso é sequestro, certo?".

"Pedimos desculpas, senhorita Cintia, estamos apenas cumprindo ordens".

Jacó estava sempre os apressando; eles não tiveram tempo de explicar mais nada a Cintia Andrade.

No caminho, o carro acelerou, chegando a passar em sinais vermelhos.

Cintia Andrade percebeu que algo muito urgente devia ter acontecido com Jerônimo Laurentino e, aparentemente, ela era a chave para resolver o problema.

Assim, ela começou a pensar em como poderia aproveitar essa situação ao máximo.

...

O carro entrou diretamente no estacionamento subterrâneo do Hotel Vila Bahia.

Assim que o carro parou, a porta foi aberta de fora.

"Srta. Cintia, por favor, desça e venha comigo."

Jacó nunca havia olhado para Cintia Andrade com tanta expectativa e gratidão.

Ele olhou para ela quase como se estivesse vendo um salvador.

Cintia Andrade não se mexeu: "O que você está fazendo?"

"Lamento muito chamá-la a esta hora, dona Cintia, mas o assunto é realmente urgente."

"Isso é um convite?"

Ele estava encharcado, enrolado de lado, com as bochechas vermelhas como se tivesse sido tirado da água, os olhos fechados e o peito subindo e descendo como se estivesse dormindo.

Cintia Andrade ficou parada por um momento antes de se aproximar.

"Jerônimo Laurentino? O que aconteceu com você?"

Ele não se mexeu, ela o tocou, sentindo através de sua camisa encharcada que sua temperatura estava alarmantemente alta.

"Você está doente? Vou chamar alguém."

Antes que ela pudesse se levantar, um braço forte a agarrou pelo pulso, a temperatura da palma da mão dele estava tão quente que a fez tremer.

No instante seguinte, com um forte empurrão, ela foi derrubada no chão.

Jerônimo Laurentino, com seu corpo grande, cobriu-a, abrindo os olhos, seus olhos vermelhos e injetados de sangue pareciam chamas descontroladas, espalhando-se loucamente, incontroláveis!

Nesse momento, Cintia Andrade já havia percebido claramente o que estava acontecendo.

Ela havia sido chamada para apagar um incêndio figurativo.