Além da Traição: O Renascimento de Uma Estrela romance Capítulo 189

Cintia Andrade percebeu que, após aquela noite, Jerônimo Laurentino havia completamente mudado sua atitude em relação a ela!

Ele parecia vê-la como sua propriedade!

Antes, quando ele a desprezava, até mesmo um toque era demais para ele, mas agora, quando se viam, ele queria abraçá-la!

Cintia Andrade cerrou os dentes: "Sr. Laurentino, poderia ao menos prestar atenção? Sua noiva está lá fora!"

"Então faça o que eu quero, me faça feliz, e talvez eu vá embora."

Enquanto Cintia Andrade lavava o rosto, os cabelos próximos às têmporas ficaram molhados, grudando em seu rosto. Com o rosto limpo e sem maquiagem, Jerônimo Laurentino lembrou-se de um verso: "A beleza natural é difícil de ser ignorada".

Ao vê-la irritada, Jerônimo Laurentino até achou um pouco engraçado.

Cintia Andrade teve vontade de cuspir na cara dele, pensando em como o nobre da família Laurentino havia perdido toda a dignidade.

"Você não vai vir aqui?" - Jerônimo Laurentino estava perdendo a paciência.

Ela apertou sua mão e começou a se mover em direção a ele.

Quando ela estava a um metro dele, ele impacientemente agarrou seu braço e a puxou em sua direção.

Cintia Andrade sentou-se em seu colo, com o corpo um pouco rígido.

"Como você encontrou meu quarto?"

Jerônimo Laurentino encostou o queixo em seu ombro, enterrando o rosto em seu pescoço e respirando o suave perfume dela. "Seu pai me disse."

Ele sempre detestou o cheiro de perfumes artificiais; em sua casa, nenhuma das empregadas podia usar maquiagem ou perfume.

Mas ele gostava do cheiro de Cintia Andrade.

Esse cheiro lhe trazia paz interior.

Cintia Andrade riu com desdém. Carlos Andrade era mesmo um "bom" - pai, vendendo completamente a filha!

Jerônimo Laurentino desamarrou o cabelo de Cintia Andrade, brincando com uma mecha: "A Família Andrade só lhe dá um quarto como esse?"

O quarto onde Cintia Andrade morava agora era pequeno e não tinha luz solar. Mesmo quando havia luz solar plena pela manhã, o quarto permanecia sombrio e sempre havia um leve cheiro de mofo!

"Então continue sendo uma tola."

Ele abaixou a cabeça e a beijou, o som de sua voz se perdendo entre seus lábios.

De repente, uma batida soou na porta: "Irmã, a senhora está no quarto?"

Era a voz de Eliane Garcia. O corpo de Cintia Andrade ficou tenso de repente.

Ela empurrou Jerônimo Laurentino, que continuou a beijá-la, imóvel.

Cintia Andrade fechou a mão em um punho, batendo nele.

Jerônimo Laurentino finalmente soltou-a, e ela, em pânico, exclamou: "Você precisa sair agora!"

Jerônimo Laurentino a soltou e cruzou os braços atrás da cabeça. "Você realmente quer que eu saia agora, abra a porta para ela, cumprimente-a e diga que vim ao quarto da sua irmã para conversar sobre a vida? Você acha que ela vai acreditar?"

Cintia Andrade, furiosa, respondeu entre dentes: "Você é realmente desavergonhado."