Além da Traição: O Renascimento de Uma Estrela romance Capítulo 240

Mesmo com uma aparência e figura semelhantes, Jerônimo Laurentino percebeu de imediato que aquela mulher não era Cíntia Andrade.

A falsa Cíntia Andrade havia procurado por ele na empresa há pouco tempo.

Cíntia Andrade estava em apuros.

Jerônimo Laurentino sorriu. Alguém ousava mexer com o que era dele, bem debaixo do nariz dele.

Parecia que ele havia sido muito leniente ultimamente. Parece que alguém havia esquecido a quem realmente pertencia o céu de Salvador!

Todos na sala ficaram em silêncio, sem falar nada.

Jerônimo Laurentino, que havia se mostrado implacável na juventude dele, era ainda mais calmo e contido.

Aqueles que o conheciam há tempos não o viam tão furioso assim há muitos anos. Sua aura assassina era como uma lâmina afiada, impossível de se aproximar.

Jacó ligou: "Senhor, nós a capturamos."

"Estou vindo aí."

As pessoas deixadas por Jerônimo Laurentino começaram a fazer uma busca completa no Noite Esplêndida.

...

Na casa antiga da Família Laurentino, Seu José foi até Vovó Júlia: "Senhora, ela foi até a empresa para sondar o senhor, mas não demorou muito para sair com um braço quebrado. Acredito que não deva ser nada sério."

A Cíntia Andrade falsa saiu correndo desajeitada do escritório de Jerônimo Laurentino, e muitos viram.

Isso também explicava por que Jerônimo Laurentino não permitiu que Jacó agisse na empresa. Ele queria que todos vissem.

Vovó Júlia sorriu satisfeita com a resposta: "Eu disse. Como meu neto poderia se interessar por esse tipo de mulher!"

"Mas, depois que ela saiu da empresa, desapareceu!"

"Não precisamos nos preocupar com ela, ela já não serve para mais nada!"

"E quanto a Cíntia Andrade?"

Vovó Júlia levantou a xícara de chá, soprou levemente o líquido claro e disse calmamente: "Nesta minha idade, não quero mais ver sangue. Deixe-a viva, mas faça-a sofrer o suficiente!"

"Chefe, que tal deixar os irmãos se divertirem um pouco?"

"Nunca vi uma mulher tão bonita na minha vida!"

O chamado chefe, Enzo Goulart, era conhecido em Recife, comandando mais de uma dúzia de embarcações de pesca, mas não se dedicava a um negócio de pesca legítimo.

"Recebemos dinheiro de dois lados; de um lado, precisamos a deixar viva, de outro, precisamos matar ela. O que vocês acham que devemos fazer?"

O grupo começou a discutir.

"Essa moça conseguiu ofender dois grupos diferentes. Isso é interessante!"

"Chefe, a solução é fácil. Deixamos os irmãos se divertirem por alguns dias, depois a deixamos em uma montanha deserta. Se ela vai sobreviver ou não, dependerá da sorte dela."

"Acho uma boa ideia."

Enzo Goulart olhou para Cíntia Andrade: "Já que todos concordam, vamos fazer como o grupo decidiu."