Além da Traição: O Renascimento de Uma Estrela romance Capítulo 248

Todos ficaram pálidos de medo, sem ousar fazer qualquer som.

Sr. Drummond entrou naquele momento, seguido por oito homens, carregando um grande caixão coberto por um tecido vermelho.

Ele se aproximou do jovem homem, curvando-se com respeito: "Senhor, talvez isto lhe interesse."

O homem na cadeira de rodas retomou sua postura indolente, como se nada pudesse despertar seu interesse. Ele lançou um olhar preguiçoso ao caixão, "Abra."

Os oito homens colocaram o caixão no chão.

Sr. Drummond segurou uma ponta do tecido vermelho e puxou com força.

O caixão era uma, mas uma grande gaiola, dentro da qual estava Cíntia Andrade.

Ela usava uma leve vestimenta branca que grudava em seu corpo, seus cabelos negros como a noite, olhos fechados, cílios longos como leques, nariz e lábios esculpidos em perfeição – não havia nela um único defeito!

Ela parecia uma fada saída de um sonho, tão perfeita que não parecia real.

O jovem homem inclinou a cabeça, observando-a por um momento, até que um sorriso finalmente surgiu em seu rosto.

"Excelente! Você realmente sabe como encontrar tesouros!"

Sr. Drummond assentiu: "Sim!"

A cadeira de rodas avançou automaticamente para frente, parando diante da gaiola. Ele estendeu seu leque, levantando o queixo da garota na gaiola.

Sob a luz, o rosto de Cíntia Andrade brilhava, seus lábios cor-de-rosa pareciam tremer levemente.

Ele ficou cada vez mais satisfeito com o que via: "Bonita, por que não a trouxe antes?"

De repente, sua expressão mudou, o leque pressionando o pulso esquerdo de Cíntia Andrade, "O que é essa cicatriz?"

Sr. Drummond sentiu um aperto no coração, "Isso... é apenas um pequeno defeito."

"Não, me incomoda ver isso. Remova essa cicatriz!"

"Mas a próxima venda está tão próxima, remover essa cicatriz não será tão simples."

O leque tocou o pulso de Cíntia Andrade novamente, e ele sorriu.

"Traga ela para o meu quarto!"

Sr. Drummond ficou chocado, para o quarto... do senhor?

"Eu? Melhor você não saber. A maioria das pessoas que me conhece acaba morta."

Cíntia Andrade fechou os olhos, as lágrimas correndo pelas bochechas.

Ela não sabia onde estava, nem quais perigos a aguardavam.

Mas ela ainda não queria desistir da esperança. Ela queria viver.

"Eu... vou morrer?" ela murmurou.

A dor em seu pulso retornou, como se uma faca estivesse cortando, querendo arrancar sua mão, fazendo ela tremer de dor.

"Sim, todos vão morrer um dia, você não é imortal."

Cíntia Andrade tremeu, "Eu quis dizer... vou morrer em breve?"

"Isso depende da sua sorte."

Ela riu de si mesma: "Minha sorte... sempre foi ruim."

Mas ela nunca acreditou em destino.