Além da Traição: O Renascimento de Uma Estrela romance Capítulo 264

Ela disse com esforço: "Obrigada."

"Sou eu quem deveria agradecer, irmã."

Benedito Ferreira estendeu a mão, Cintia Andrade colocou a dela dentro, ele a segurou e a levantou.

Ele disse em voz baixa: "Irmã, descobri um segredo."

Cintia Andrade seguiu seu olhar e viu um botão.

Ela engoliu em seco e virou-se para olhar o outro lado.

Os dois homens, vendo que a ponte podia ser atravessada, já haviam subido, um atrás do outro.

Quando chegaram ao meio da ponte, Benedito Ferreira pressionou o botão, e a ponte se partiu automaticamente ao meio, derrubando os dois homens na água.

Piranhas famintas atacaram, e a água foi rapidamente tingida de vermelho!

Cintia Andrade recuou assustada, dando dois passos para trás.

Mesmo sendo forte psicologicamente, ela não conseguia suportar tal cena.

Ela era humana, mesmo que não tivesse o coração mais bondoso, ainda não conseguia ficar indiferente à morte de pessoas bem diante de seus olhos.

Benedito Ferreira observava-a, curioso.

Ele disse: "Irmã, não tenha medo, vamos."

Ele segurou a mão de Cintia Andrade e continuou em frente.

"Eles são todos maus, todos querem que morramos. Irmã, você não precisa sentir pena deles. Também fomos forçados a isso. Se eles não morressem, quando o próximo perigo chegasse, ainda seríamos empurrados para a frente. Mas da próxima vez, seremos tão sortudos assim?"

"Eu entendo, mas sou apenas uma pessoa comum. Ver pessoas morrendo tão tragicamente diante dos meus olhos, não consigo ser indiferente."

"Você realmente é boa, irmã."

"Não, eu não sou."

"Se você não é boa, então não existem pessoas boas neste mundo."

Ambos com sangue de outros em seus rostos, descalços, pisando no sangue espesso e pegajoso, deixando para trás uma trilha de pegadas sangrentas.

Quando o sol finalmente surgiu no horizonte do mar, eles finalmente chegaram ao fim.

Benedito Ferreira disse alegremente: "Ali está o convés, irmã, nós conseguimos chegar até aqui vivos."

Cintia Andrade, no entanto, não conseguiu se sentir feliz, pois apenas uma pessoa poderia chegar ao convés, o que significava que um deles teria que morrer.

Benedito Ferreira se virou: "Irmã, se não fosse por você, eu já teria morrido. Estou muito feliz por ter te conhecido. Vá você."

Cintia Andrade não se moveu; ela não era tão nobre a ponto de dar sua chance de sobreviver a outra pessoa.

Mas...

Ela sempre sentiu que algo estava errado.

Olhando para o jovem de aparência bela e irreal, uma voz dentro dela crescia cada vez mais. De repente, ela quis arriscar!

Ela sorriu ironicamente: "Deixe pra lá, você que vá!"