Além da Traição: O Renascimento de Uma Estrela romance Capítulo 30

Nilson Barbosa saltou para puxar Cíntia Andrade, mas o celular tocou de repente. Após atender, sua expressão mudou drasticamente: "Meu pai desmaiou, irmão, cuida dela para mim até eu voltar."

Assim que ele saiu, restaram apenas Cíntia Andrade e Jerônimo Laurentino, exatamente como ela desejava.

Ela mordeu com força, enchendo a boca com o gosto metálico do sangue, até que finalmente o soltou.

A marca do dente no pulso de Jerônimo Laurentino sangrava enquanto ele, aparentemente indiferente, dizia: "Senhorita Cíntia, por favor, preserve sua dignidade."

"Dignidade? Não é isso que você quer? Só estou fazendo o que me pede. Por que fingir o contrário?" Ela o encarou desafiadoramente, com os lábios manchados com o sangue dele, uma imagem sinistra e encantadora.

Jerônimo Laurentino fechou os olhos pela metade, escondendo a escuridão e a agitação interior.

"Nem todo mundo está interessado em você."

Cíntia Andrade zombou com um sorriso: "Jerônimo Laurentino, você não está interessado? Se não, por que ainda não me deixou ir embora?"

De repente, ela o empurrou com força, derrubando-o no sofá enquanto ela caía sobre ele.

Antes que ele pudesse reagir, ela o beijou intensamente, sem técnica ou amor, apenas com uma mistura de frustração e raiva.

Os lábios dela eram macios, e um leve perfume emanava dela, invadindo as narinas de Jerônimo Laurentino.

Ele sentia seu corpo se tensionar, sabendo que se continuasse, poderia perder o controle.

Ele odiava se sentir fora de controle!

Jerônimo Laurentino, com uma expressão sombria, agarrou o pescoço de Cíntia Andrade e a empurrou para longe: "Vá embora!"

Mas quando ele viu o rosto dela, hesitou por um momento.

Sem perceber, as lágrimas cobriram seu rosto, caindo em sua mão e queimando seu coração.

Ela se virou abruptamente, enxugando as lágrimas com tanta força que elas deixaram sua pele vermelha.

"Me desculpe, eu me comportei mal!"

Ela pegou a garrafa de vinho que estava sobre a mesa e bebeu de um só gole.

Jerônimo Laurentino, que inicialmente ia empurrá-la, parou.

Depois de um longo momento, sua mão caiu suavemente sobre as costas dela, tocando-a sem jeito.

Sua cabeça se levantou: "Você pode... confiar em mim?"

Naquele momento, seus olhos estavam tão claros e dóceis, cheios apenas dele!

Tão bela, tão frágil, despertando um desejo de possuí-la completamente.

Talvez fosse o efeito do álcool, mas a respiração deles se misturava, o calor aumentando gradualmente.

Até que ela o beijou lentamente, segurando seu rosto.

"Cíntia Andrade, você sabe o que está fazendo?" A voz dela estava reprimida e rouca.

Ela não respondeu, apenas mordiscou seus lábios, subiu em seus ombros, envolveu seus braços ao redor de seu pescoço, aprofundando o beijo.