Além da Traição: O Renascimento de Uma Estrela romance Capítulo 62

O celular tocou uma vez, e ele lançou um olhar preguiçoso, vendo que era uma mensagem de Cíntia Andrade, ele imediatamente pegou o telefone.

Mas, ao ler o conteúdo da mensagem, sua expressão mudou, e ele se levantou rapidamente e discou o número de Cíntia Andrade, mas o telefone estava desligado.

Sem dizer uma palavra, ele se virou para sair.

Jerônimo Laurentino o chamou: "Onde você está indo?"

Nilson Barbosa estava claramente angustiado: "Irmão, não tenho tempo para explicar, aconteceu alguma coisa com ela, tenho que ir agora".

Jerônimo Laurentino sabia exatamente quem era "ela".

"Você sabe onde ela mora?"

"I..." - A mente de Nilson Barbosa estava em branco, preocupado apenas em encontrar Cíntia Andrade, esquecendo-se de que não sabia onde ela morava.

Jerônimo Laurentino suspirou e discou um número: "Preciso do endereço da Cíntia Andrade".

Ele sabia o endereço de Cíntia Andrade e até a tinha visitado, mas não podia deixar Nilson Barbosa saber.

Depois de desligar, ele disse: "Vamos embora."

Assim que Nilson Barbosa entrou no carro, começou a apressar o motorista de Jerônimo Laurentino para dirigir mais rápido.

"O que ela poderia ter feito para você estar tão preocupado?" - Jerônimo Laurentino estava frustrado com Cíntia Andrade, pensando que ela estava apenas fazendo joguinhos para atrair Nilson Barbosa.

"Irmão, não é brincadeira, ela realmente pode estar em perigo!"

Ele mostrou a mensagem que Cíntia Andrade havia enviado a Jerônimo Laurentino.

Depois de lê-lo, Jerônimo sentiu como se tivesse sido picado por uma agulha, uma dor acompanhada de um leve pânico.

Como uma mulher como Cíntia Andrade poderia cometer suicídio?

Ela era como uma rosa selvagem à beira de um penhasco, nunca se curvando, por mais severas que fossem as tempestades.

A cena à frente deixou todos atônitos.

Cíntia Andrade estava deitada na cama, vestindo um vestido branco, o qual estava manchado de sangue na barra. Seus olhos estavam fechados, sua expressão era serena, como um anjo adormecido que ninguém ousaria perturbar.

O jovem policial que entrou primeiro reagiu rapidamente e gritou: "Um médico..."

A polícia já havia avisado uma ambulância.

O médico, que rapidamente se deslocou para o local, começou a estancar o sangramento de Cíntia Andrade.

Ao ver os comprimidos para dormir espalhados pelo chão, o médico disse: "Ela ainda está respirando, mas precisamos levá-la imediatamente ao hospital para fazer uma lavagem estomacal. Parece que ela não apenas cortou os pulsos, mas também tomou uma grande quantidade de pílulas para dormir."

Essas palavras fizeram todos estremecerem, refletindo o desespero que leva uma pessoa a não ter saída.

Jenny tapou a boca e começou a chorar, soluçando: "Cíntia Andrade, como você pôde ser tão tola? Você sempre disse que ninguém poderia vencê-la, como pôde fazer isso?"

Ela pegou a carta ensanguentada, leu-a e depois começou a chorar incontrolavelmente.