Além da Traição: O Renascimento de Uma Estrela romance Capítulo 86

Então ela e Eliane Garcia são...

Vovó Júlia, que já havia passado por muitas tempestades, recuperou-se rapidamente e examinou Cíntia Andrade com desprezo: "Ah... então essa é sua filha, realmente, ver é melhor do que ouvir".

Essas palavras tinham uma mensagem implícita.

Imediatamente, Eliane Garcia disse: "Cíntia, esta é a matriarca da Família Laurentino".

Cíntia Andrade sorriu: "Prazer em conhecê-la, senhora".

Lembrando-se de que Eliane Garcia tinha chorado secretamente no dia anterior, após ser maltratada por sua meia-irmã, Vovó Júlia imediatamente assumiu que havia algo de errado com Cíntia Andrade, que ela não era boa pessoa.

Olhando para ela, que parecia encantadora e sedutora, Vovó Júlia gostou ainda menos, e disse com desdém: "Escolha qualquer lugar vazio para sentar."

César Araújo imediatamente acenou: "Cíntia, sente aqui!"

O lugar dele estava justamente ao lado de Jerônimo Laurentino.

Era um jantar em família organizado pelos Laurentinos, com apenas alguns convidados sentados de cada lado de uma grande mesa oval em estilo europeu.

Eliane Garcia estava preocupada, mas com tantas pessoas presentes, ela não podia dizer nada e apenas observava enquanto Cíntia Andrade se sentava ao lado de Jerônimo Laurentino.

Depois de se sentar, Cíntia Andrade estendeu a mão para Jerônimo Laurentino: "Prazer em conhecê-lo oficialmente, Cíntia Andrade".

Ela inclinou a cabeça e sorriu: "Talvez eu deva chamá-lo de... cunhado!"

Ao ouvir "cunhado", Jerônimo Laurentino sentiu como se garras afiadas estivessem arranhando seu coração.

Cunhado, ela realmente tinha a coragem de chamá-lo assim.

Jerônimo Laurentino não reagiu, nem sequer olhou para ela, sua expressão era fria, e sua aura poderosa exalava um ar de distância.

A mão de Cíntia Andrade ficou no ar, mas ela não pareceu constrangida e calmamente baixou a mão.

Eliane Garcia sentiu um alívio em seu coração!

Jerônimo Laurentino tensou o corpo e rapidamente segurou o que era.

Ao agarrar, ele percebeu que era a mão de Cíntia Andrade.

Sua mão, flexível como se não tivesse ossos, estava completamente envolvida pela dele.

Mas ela continuou a se mover sutilmente, seus dedos provocando a palma da mão dele, uma sensação de cócegas e formigamento, como se ela estivesse carregando uma leve corrente elétrica.

Jerônimo Laurentino olhava furioso para ela, mas ela não olhava para ele, mantendo um sorriso no rosto, como se não tivesse nada a ver com ela, como se ela não tivesse feito nada.

Cíntia Andrade curvou os lábios vermelhos e olhou de lado para ele: "O que está acontecendo, cunhado? Hoje é o seu grande dia, não está feliz?"

Jerônimo Laurentino cerrou os dentes em silêncio, aquela sedutora insolente!

Naquele momento, Cíntia Andrade ainda não estava disposta a deixá-lo em paz, envolvendo suas pernas longas e retas ao redor das dele e esfregando-as suavemente.

O olhar de Jerônimo Laurentino se intensificava com uma fúria contida. Ele sentia repulsa, irritação, mas paradoxalmente... também se sentia incendiado.