Alfa Perigoso romance Capítulo 4

No final do túnel havia um grande e pacífico prado verde na frieza da noite. Tínhamos que passar por ele para entrar em uma floresta que eu presumia que levasse à Alcateia de Zauks. Não percebi por que demorou tanto para as lobas chegarem à fronteira até percebermos que éramos basicamente como ovelhas em uma terra aberta e vazia, esperando que os lobos atacassem. Éramos alvos fáceis e isso não era um pensamento reconfortante.

"Um." Virei minha cabeça para a mulher de cabelos dourados que estava contando. Ela deve ser a luna.

"Dois." Todas as mulheres se ajustaram para a corrida, se preparando. Permiti que meu lobo avançasse.

Minha postura foi de encurvada para preparada e confiante. Meu lobo ergueu nosso corpo para ficar na ponta dos pés para correr. Nossos músculos abdominais se contraíam com a respiração lenta enquanto a adrenalina corria pelo meu corpo em uma taxa alarmante.

"Três." Todos saíram correndo em direção ao campo aberto.

Disparamos como uma bala, correndo por nossas vidas. Embora a agilidade fosse a natureza de um lobo, saber que nossas vidas estavam em perigo duplicou nossa velocidade. Sorri, sentindo a vitória à medida que nos aproximávamos da borda da floresta - mas eu estava errada.

De repente, grandes lobos de todas as formas e tamanhos surgiram no campo, formando uma grande parede na nossa frente, rosnando e mordendo. Enterrei os calcanhares no chão e parei, quase caindo por causa do solavanco repentino. Meus olhos se arregalaram diante da cena diante de mim.

Gemidos e gritos podiam ser ouvidos ao ver o exército diante de nós. Devia haver vinte e cinco deles. Ouvi o som de um clique atrás de mim. Olhei rapidamente por cima do ombro e vi que a porta estava fechada.

A luna havia fechado a porta do túnel.

Meu lobo rosnou alto com a traição e a situação em que fomos colocados. Virei minha cabeça para encarar a ameaça diante de nós. A raiva me encheu até o âmago, afastando o medo da incerteza. Eu preferiria morrer lutando antes que eles me levassem. Fiquei irritada com o covarde que se autodenominava "um deus", mas não conseguia mostrar seu rosto.

As lobas começaram a recuar juntas, se juntando com seus filhotes choramingando. Nossos olhos estavam fixos apenas nos lobos que estavam entre nós e nossa liberdade. Era evidente que estávamos em menor número, mas não íamos nos render. Rosnamos quando quatro grandes lobos avançaram, quebrando a parede que tinham diante de nós. Eles certamente se arrependeriam se chegassem mais perto.