Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 1049

Elza também lançou um olhar tranquilo para ele.

“Romário, você ainda tem um filho?” Marga exclamou, chocada.

Romário desviou o olhar com indiferença, enquanto colocava a mão de volta no volante. “Tive um, mas depois, não mais.”

Marga suspirou aliviada. “Romário, como foi que seu primeiro filho se foi?”

Romário olhou pela janela, sem expressão. “Por que quer saber tanto?”

Marga não insistiu mais, e logo o carro de luxo parou em frente ao cartório.

Elza abriu a porta e saiu do carro, respirando o ar fresco lá fora. Foi quando uma voz masculina grave e descontente soou ao seu lado. “Por que você mencionou isso no carro?”

Romário havia se juntado a ela.

Elza levantou uma sobrancelha. “Mencionar o quê?”

Romário a encarou. “Nosso filho.”

“Eu só mencionei de passagem, e daí?”

“Não mencione mais, não quero que Marga discuta comigo por causa disso.”

Elza observou a linha tensa do maxilar dele, sem palavras.

Será que alguém pode mudar tão rápido assim?

Ele agora tratava Marga como um tesouro, como ela poderia adiar a data do divórcio, como poderia enganá-lo por dinheiro?

Ah!

Foi quando Marga soltou um grito de dentro do carro.

Romário imediatamente voltou, perguntando preocupado, “Marga, o que aconteceu?”

Marga estava revirando sua bolsa de cabeça para baixo. “Romário, meu registro de residência sumiu! Eu tinha certeza que o coloquei na bolsa quando viemos. Algo tão importante, eu não esqueceria. Como isso pôde desaparecer?”

Romário respondeu, “Provavelmente você se enganou, deve ter deixado em casa.”

“Um café, por favor.”

A empregada prontamente foi preparar e logo trouxe uma xícara de café. “Sra. Nunes, aqui está seu café.”

Elza estendeu a mão para pegar, mas a xícara virou, derramando todo o café em cima dela.

“Sra. Nunes, me desculpe, me desculpe.” A empregada, atônita, correu para pegar papel.

Romário se levantou, seu rosto esculpido não demonstrava emoções exageradas, mas sua voz baixa carregava uma autoridade magnética. “Como você faz as coisas?”

“Desculpe, senhor, eu...”

“Deixe pra lá, não a culpe, foi minha culpa não ter segurado direito.” Elza olhou para suas roupas manchadas de café. “Posso subir e me limpar?”

O olhar de Romário fixou-se em seu rosto. “Pode, vou te levar.”

Os dois subiram, e Romário a conduziu até o banheiro do quarto de hóspedes. “Pode entrar e tomar um banho.”