Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 1103

No banco de trás da caminhonete esportiva, Oziel estava com os olhos fechados, sem sequer levantar as pálpebras.

Na frente, Caio Leme olhava para Lena no ponto de ônibus com os olhos brilhando. “Porra, Oziel, abre o olho logo, não tô te enganando, essa Bárbara é bonita demais! Quando foi que nossa vila recebeu uma gata assim? Sério, ela é até mais linda que a Susana.”

De repente, Caio se lembrou de algo e deu um tapa forte na própria testa. “Já sei! Ela é a nova musa da Escola Estadual Real, a Lena, aquela nerd!”

Assim que terminou de falar, Oziel abriu os olhos. Ele virou a cabeça e logo viu a garota no ponto de ônibus.

Lena estava de uniforme escolar: em cima, uma blusa azul de gola boneca; embaixo, uma saia preta rodada. As meias brancas puxadas até o alto combinavam com os sapatinhos pretos de bico quadrado. A imagem de uma colegial jovem e pura parecia saltar aos olhos.

“Oziel, é essa aí mesmo! Você ficou fora uns dias ajudando o Saulo e nem ficou sabendo. Chegou uma musa nerd na Escola Estadual Real da nossa vila, e agora não se fala de outra coisa! Cara, que rosto lindo da porra!”

“Oziel, dizem que ela veio de Capital, era a rainha do colégio Nara. Olha a pele dela, branca que até brilha, deve até marcar se apertar. Nenhuma menina daqui é assim, nem a Susana chega perto.”

“Olha o corpo dela, nessa idade já tem tudo no lugar, ouvi dizer que já tem um monte de cara escrevendo carta de amor pra ela. Nem amadureceu totalmente e já deixa os homens malucos, imagina quando crescer mais... vai matar muito marmanjo de vontade!”

Oziel a observava. Hoje, ela usava um rabo de cavalo alto, com algumas mechas soltas caindo sobre as bochechas rosadas e o pescoço, igual àquela noite. O rosto pequeno, branco e delicado, estava finalmente desabrochando.

Naquela noite, ele tinha acabado de se deitar quando ela se enroscou nele por baixo das cobertas, braços ao redor do pescoço, pernas sobre ele. O corpo dela era macio como jade, exalando um perfume marcante.

Oziel desviou o olhar. “O sinal abriu, vamos.”