Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 1113

Esse assunto não voltou mais à tona entre os dois. Na segunda-feira, Oziel levou Lena de carro até a escola.

Quando chegaram à porta do colégio, Oziel lhe entregou um envelope.

Lena o pegou na mão. “O que é isso?”

Ela abriu o envelope e viu uma grossa pilha de notas de real.

Oziel disse: “Sua professora entrou em contato comigo. Qualquer coisa que precisar, me avise. Aqui tem cinco mil reais.”

Com a avó doente, Oziel naturalmente assumira o papel de seu principal responsável ali.

Lena segurou o dinheiro. Sabia que dinheiro não caía do céu, especialmente para ele, que carregava tantos fardos. Não queria ser um peso em sua vida, mas, naquele momento, não tinha outra escolha a não ser depender dele.

“Você me deu demais. A mensalidade custa só três mil e quinhentos.”

“O resto é pra você gastar com o que quiser. Se não for suficiente, me avise. O vestibular está chegando, foque nos estudos.”

Lena não respondeu.

“Isso aqui também é pra você.”

Ele lhe entregou outra coisa.

Lena pegou. Era um caderno.

Ela o abriu e viu páginas e páginas cheias de exercícios de matemática, todos resolvidos à caneta preta, com o raciocínio detalhado.

Os olhos de Lena brilharam. Mesmo sendo excelente aluna, sua maior dificuldade era matemática. O professor já lhe dissera que, se melhorasse nessa matéria, sua nota subiria ainda mais.

Mas ela não tinha encontrado uma boa solução — até agora. O caderno de Oziel, com ideias criativas que ela nunca tinha visto, abriu um novo caminho para ela.

“Mano, foi você que escreveu tudo isso?”

Oziel assentiu. “Sim.”

Lena abriu a porta e desceu do carro. Acenou para ele: “Até logo, mano.”

…………

Com a ajuda daquele caderno, Lena progrediu rapidamente em matemática. Depois de quinze dias, fez o vestibular e terminou a vida escolar.

A avó já tinha acordado, mas precisava continuar internada para se recuperar.

Lena não gostava daquele lugar, mas como Oziel estava lá dentro, reuniu coragem e entrou.

Dessa vez, foi quase igual à anterior: assim que entrou, atraiu olhares masculinos. Apertou as alças da mochila e correu para dentro, procurando Oziel.

Num dos camarotes, encontrou Oziel. Havia muitas pessoas ali, todos filhos de famílias ricas se divertindo, fazendo barulho. Susana estava sentada no colo de Oziel.

“Brinde de casal! Brinde de casal!”

Oziel e Susana, com taças nas mãos, entrelaçaram os braços e beberam juntos.

Susana, com as bochechas vermelhas, desabou no colo de Oziel. Ele a abraçou pelos ombros: “Chega, minha namorada é tímida.”

Todos gritavam: “Oziel, você cuida mesmo da sua namorada!”

Lena ficou parada na porta, pálida.

Foi então que Susana a viu. Empurrou Oziel: “Oziel, sua irmã chegou.”