Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 143

Alice ficou surpresa, "Mãe, como você soube que a Débora sumiu?"

Foi então que Dona Miriam não conseguiu se conter e disse, "Senhora, foi um telefonema da Capital que nos informou. Sem mais nem menos, colocaram a culpa do desaparecimento da Sra. Débora na nossa senhora, dizendo que ela tinha um coração cruel, que deliberadamente negligenciou a Débora e ainda falaram algo como, se algo acontecesse à Sra. Débora, nossa senhora teria que pagar com a própria vida."

Sr. Teotônio também estava indignado, "Quando não havia problemas, eles simplesmente não permitiam que a Sra. Débora nos visitasse ou mantivesse contato. Agora que algo aconteceu, a culpa é da nossa senhora por não cuidar dela? Que lógica é essa no mundo?"

"Chega, parem de falar!" Palmira repreendeu.

Sr. Teotônio e Dona Miriam ficaram em silêncio.

Palmira murmurou, "É tudo minha culpa, eu sou uma pecadora, eu devo a eles."

"Mãe." Alice segurou a mão de Palmira, que estava fria como gelo, sem qualquer calor. Ela disse suavemente, "Mãe, não se preocupe, Débora está segura, eu sei onde ela está."

"Sério? Alicinha, então vamos logo encontrar a Débora!" Palmira disse empolgada.

Todos entraram no carro e, meia hora depois, o veículo de luxo parou à beira-mar, onde Débora estava sentada sozinha no gramado, abraçando os joelhos.

"Débora!" Palmira estava tão emocionada que, ao descer a ladeira, perdeu o equilíbrio e acabou rolando ladeira abaixo.

"Senhora!"

"Mãe!"

Alice correu para ajudar Palmira, que raspou a palma da mão, expondo a carne viva, "Mãe, você se machucou."

"Não foi nada, vamos levar a Débora para casa primeiro." Palmira recuou sua mão e correu em direção a Débora.

Dona Miriam e Sr. Teotônio também queriam seguir, mas Alice os impediu, "Deixem a mãe ir sozinha."

Alice observava de longe, sem se aproximar, quando um Rolls-Royce Phantom se aproximou rapidamente, e o motorista abriu a porta, Simão chegou.

Ao ver Débora chorando, Simão franziu a testa, "O que aconteceu?"

Alice respondeu, "Débora foi enganada por um canalha."

"Que canalha? Vou mandar investigar e expulsá-lo da Cidade A ainda hoje."

Alice levantou uma sobrancelha para ele, "Diretor Castro, você sempre tão direto e brutal."

A garota tinha olhos brilhantes e vivos, que exalavam uma energia impressionante. A brisa da noite enroscava seus longos cabelos no rosto pálido como porcelana. Simão, sem conseguir se conter, ergueu a mão, delicadamente afastando uma mecha de cabelo para trás da orelha dela.

Olhando-a com seus olhos charmosos semicerrados, ele disse, "Eu prefiro as coisas diretas e intensas, agora você sabe, né?"