Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 188

Aeroporto.

Simão acabara de desembarcar de seu jato particular quando soube que Décio havia fugido no caminho. Ele imediatamente ligou para Alice.

Mas foi um segundo tarde demais; Alice soltou um grito antes de a linha cair em um silêncio ensurdecedor.

Os traços bonitos de Simão se congelaram imediatamente, e sua mão firme segurando o celular empalideceu. "Já descobriram onde o Décio está agora?"

"Senhor, estamos procurando. Assim que tivermos uma localização... Décio levou a Sra. Santos para uma casa abandonada nos subúrbios a oeste." Sr. Carlos falou preocupado, "Esse Décio sempre foi um desesperado, agora, pressionado, a Sra. Santos corre grande perigo."

Assim que terminou de falar, Simão já havia descido os degraus, abriu a porta de seu Rolls-Royce Phantom e, com um pisar no acelerador, disparou.

Transeuntes comentaram, "Quem é esse, dirigindo como se estivesse pilotando um avião!"

...

Casa abandonada nos subúrbios.

Alice abriu os olhos, sentindo uma dor terrível na nuca. Agora, ela estava deitada em uma cama velha, ao lado da qual um homem estava sentado. Era Décio.

Décio a observava com olhar cobiçoso, "Alicinha, acordou?"

Alice sentou-se, discretamente tateando seu corpo em busca de algo, mas não tinha nada consigo.

Seus olhos claros e brilhantes fixaram-se em Décio, "Não acredito que você conseguiu escapar. Melhor se entregar logo; se você tentar me tocar novamente, vai apodrecer na cadeia."

"Me entregar? Alicinha, você é mesmo engraçada. Sonho com você há tantos anos e ainda não te levei para o interior para aproveitarmos bem."

Décio olhou com desejo para o rosto delicado de Alice, um rosto que ele havia admirado há muitos anos.

Alice sempre se destacou das outras meninas do interior, com sua beleza delicada. Quando seu corpo começou a se desenvolver, suas curvas atraentes exalavam um aroma sedutor, irresistível de perto. Mesmo tão jovem, já tinha a forma de uma deusa.

Naquela época, ela o chamava de pai, com uma voz tão doce que era quase insuportável, seu corpo vibrante e olhos escuros faziam qualquer um perder a cabeça.

Havia luz lá fora, Alice corria desesperadamente em direção àquela luz.

Parecia uma repetição de dez anos atrás, quando a pequena Alice de dez anos também havia corrido com todas as suas forças, buscando a luz atrás daquela porta.

Mas a pequena Alice de dez anos foi arrastada de volta pela besta que a seguia.

Seria diferente desta vez?

Estava tão perto.

Ela estava quase alcançando a luz.

"Filha da puta!"

A grande mão da besta ainda se estendia das sombras, agarrando seu braço delicado.