Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 215

Ela queria lhe dizer, contar que estava grávida.

Mas agora, não havia mais necessidade.

Na verdade, nunca houve necessidade de contar a ele.

Ele já havia dito que não lhe daria status nem filho. Se soubesse que ela estava grávida, ele só diria uma coisa: "Aborta."

Alice balançou a cabeça, "Não é nada."

Simão lançou um último olhar para ela, "Alice, estou indo."

Alice sorriu levemente, "Diretor Castro, até logo."

Simão partiu, deixando a mansão para trás, enquanto Alice, sentada, ficou distraída por um momento, antes de subir as escadas e entrar no seu quarto.

Ela se aproximou da janela, estendendo devagar a mão pálida, abrindo uma fenda na cortina de voil dourada, espiando secretamente o andar de baixo.

O homem entrou em seu Rolls-Royce Phantom e, ao dar partida, afastou-se.

Rapidamente, sua silhueta fria desapareceu de vista, como se nunca tivesse estado ali.

Alice observou a direção em que ele desapareceu por um longo tempo, enquanto a luz da lâmpada estendia sua silhueta.

...

Simão deixou Cidade A, retornando para a Capital, e a vida de Alice continuou a mesma, sem mudanças, exceto pelo fato de que ela colocou a mão sobre o ventre ainda plano, decidindo manter o bebê.

Ela amava crianças, e esta era sua criança, ela tinha o direito de mantê-la.

Ela cresceu sem uma família, sem pai nem mãe, talvez por isso se sentisse tão sozinha, ansiando pela companhia do bebê.

Muitas pessoas passam a vida tentando curar suas infâncias, e Alice estava nesse caminho de cura quando a chegada inesperada desta criança em sua vida se tornou um pequeno anjo.

"Tio Edilson, tia Queenie, se não sou uma criança da Família Santos, então de quem sou filha?

Quem sou eu, afinal?

Edilson explicou, "Alicinha, calma, eu já fui atrás e descobri tudo com Décio, que confessou. Acontece que a filha de João e Olga que foi levada para casa morreu logo depois, e você foi encontrada pela sua madrasta à beira do rio, colocada num cesto de madeira e deixada à deriva."

Alice ouviu chocada esse relato, desde o nascimento, fora abandonada?

Por quê?

"Alicinha, na época, você tinha um objeto contigo, mandamos buscar de volta na sua terra natal, olha aqui."

Queenie entregou-lhe uma pulseira de cordão vermelho com um sininho dourado pendurado.

Ao se mover, o sininho soava, "Ding ding", com um timbre claro e alegre.