Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 33

"... Não lembro!" Alice rebateu com firmeza.

Simão ergueu as sobrancelhas, "Então deixe-me refrescar sua memória. Naquela noite, você subiu em cima de mim e até mesmo tirou o meu cinto..."

Chega, não fale mais!

Alice rapidamente estendeu a mão para cobrir a boca dele.

Suas mãos eram macias e perfumadas. Simão olhou para ela e depois beijou as costas de sua mão.

O que ele estava fazendo?

Por que ele beijou a mão dela?

Alice, assustada, retirou rapidamente as mãos.

No segundo seguinte, Simão levantou o tronco e, aproveitando o momento, selou os lábios dela com um beijo.

Alice ficou atônita, incapaz de pensar em qualquer coisa, com as mãos tentando afastá-lo, pressionando seu peito musculoso.

Mas o homem não se moveu, ela apenas cerrou os dentes, mantendo-se firme naquela linha de defesa.

Simão abriu os olhos, olhando para ela com um tom profundo de vermelho, claramente descontente por ela não permitir o beijo.

"Isso faz parte dos deveres conjugais, minha Sra. Castro."

Quando Alice começou a substituir outra pessoa, ela não tinha ideia de que as coisas evoluiriam até esse ponto. Simão, que sempre fora tão frio e abstêmio, agora a pressionava todas as noites para cumprir seus deveres conjugais.

Esse papel de substituta estava se tornando cada vez mais perigoso, quase uma profissão de alto risco.

Enquanto ela estava perdida em seus pensamentos, a porta do quarto se abriu de repente e Palmira entrou cambaleando.

Parecia que Palmira estava espiando pelo buraco da fechadura o tempo todo.

Ah!

Alice soltou um pequeno grito, e Simão, rápido, a tirou de cima de si e a envolveu com o cobertor, protegendo-a em seus braços enquanto olhava severamente para Palmira, "...Mãe!"

Palmira se levantou do chão, toda desajeitada, "Desculpa, desculpa, eu estava tão empolgada que não consegui me controlar."

"Filho, nora, não se preocupem! A mamãe só queria saber quando vai poder segurar um netinho!"

"Continuem, a mamãe não viu nada!"

Alice não queria que Simão a levasse, mas, para não levantar suspeitas, entrou em seu Bentley.

Meia hora depois, o Bentley parou em frente à casa da Família Santos, e Alice estendeu a mão para soltar o cinto de segurança: "Amor, estou saindo agora".

"Sra. Castro", ele chamou de repente.

Alice olhou para ele: "O que foi?"

A figura imponente dele rapidamente se inclinou sobre ela: "Sra. Castro, você vai voltar para casa hoje à noite?"

Ele... queria que ela voltasse para casa à noite?

"Voltar para casa... para fazer o quê?"

"Para terminar o que não conseguimos ontem à noite, você nem sequer abriu a boca", ele sussurrou as últimas palavras em um tom baixo que somente os dois puderam ouvir.

As imagens ambíguas da noite anterior instantaneamente passaram pela cabeça de Alice, que abriu a porta do passageiro e saltou para fora, "Vou ver… tchau."

Ela saiu correndo.

Simão sorriu satisfeito e então pegou o celular para ligar para o Sr. Carlos, "Compre a Estrela do Ártico e envie para a Família Santos."