Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 461

Alguém batia na porta lá fora.

Mais precisamente, não eram batidas suaves, mas sim martelavam a porta com os punhos.

Bum, bum, bum!

Rápido, sombrio e irritadiço.

Humberto lançou um olhar para a porta fechada: "Simão chegou."

Alice realmente não entendia por que ele ainda estava lá. Ela já tinha ido para o hotel com Humberto, e ele ainda a estava seguindo, como uma sombra da qual ela não conseguia se livrar.

"Alice!" - A voz rancorosa de Simão ecoava, acompanhada pelo som constante de batidas: "Abra logo essa porta, está me ouvindo? Eu quero que você abra agora!"

"Alice, não pense que ficar em silêncio vai resolver alguma coisa. Eu lhe digo, não vou terminar com você, eu, Simão, não sou um homem que pode ser convocado e dispensado à vontade!"

"Alice, você está me ouvindo?"

Simão começou a chutar a porta.

O som retumbante rapidamente atraiu uma multidão curiosa, que começou a apontar e murmurar para Simão:

"O que aquele homem está fazendo?"

"Por que ele parece tão familiar? Ele se parece com... o Diretor Castro!"

"Que piada, nosso distinto e elegante Diretor Castro nunca se comportaria assim. Ele deve ser um sósia do Diretor Castro!"...

O gerente do hotel e os seguranças chegaram rapidamente, e o gerente enxugou o suor da testa: "Senhor, o que está acontecendo? Podemos conversar, seu comportamento está afetando os outros hóspedes."

Simão lhe lançou um olhar feroz: "Saia!"

Naquele momento, o gerente do hotel respirou fundo: "Senhor... você está... sangrando pelo nariz!"

Simão levou a mão ao nariz, tentando limpá-lo, mas só conseguiu fazer sair mais sangue. Ele olhou para a porta fechada: "Alicinha, abra a porta, estou sangrando."

A porta permaneceu imóvel, sem resposta.

Simão sentiu sua visão escurecer, e com um leve sorriso, disse: "Alicinha, estou sangrando muito, sério, não é mentira."

Dentro do quarto, continuava sem qualquer movimento.

O homem alto caiu de repente no chão com um baque, desmaiando sobre o tapete.

"Senhor! Rápido, chamem uma ambulância!"

Ela não conseguia mais conter as lágrimas, que começaram a cair.

Com as mãos cobrindo a boca, ela abaixou a cabeça, soluçando.

Humberto, ao fundo, observava a figura delicada da garota. Embora ele a conhecesse há anos, era a primeira vez que a via chorar.

Naquele momento, seus ombros frágeis tremiam de tristeza, e um rio de lágrimas corria na direção oposta.

Então era verdade. Ela realmente havia se apaixonado por Simão.

...

Simão abriu os olhos, acordando.

O cheiro pungente de desinfetante enchia o ar. Ele estava no hospital, deitado em uma cama de hospital.

O Sr. Carlos se aproximou rapidamente, com preocupação: "Presidente, o senhor acordou."

Simão desviou o olhar do rosto do Sr. Carlos e começou a observar ao redor. Havia médicos e enfermeiros por toda parte, muitas pessoas, e ele foi analisando o rosto de cada uma delas.

"Presidente, está procurando por alguém?" - perguntou Sr. Carlos.