Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 5

Simão acabara de perceber que estava abraçando a pequena empregada, e não a Yasmin.

Ele franziu a testa ligeiramente, com uma expressão quase imperceptível de desconforto. Era a segunda vez que ele cometia tal engano.

Naquele momento, a voz da empregada foi ouvida do lado de fora: "Senhora".

Yasmin havia chegado!

Alice entrou em pânico, pois as mãos grandes dele ainda estavam em sua cintura. Ela rapidamente estendeu a mão para agarrar o braço dele, empurrando-o para longe: "Senhor, deixe-me ir, a Senhora está chegando".

Os braços fortes de Simão eram robustos e poderosos. Em desespero, Alice agarrou o relógio de luxo que ele usava no pulso, sentindo o toque frio e luxuoso que fazia seus dedos tremerem.

Simão a soltou e, no momento em que Alice se virou, seus dedos se chocaram contra os espinhos de uma rosa.

Ela soltou um suspiro de dor.

Ai.

Seu dedo estava sangrando.

Simão viu o pânico em seus olhos. Parecia que ela tinha medo dele. Ela sempre abaixava a cabeça, evitando seu olhar.

Ele se lembrou dos olhos dela, úmidos e brilhantes, capazes de comunicar mil palavras, irresistíveis para qualquer homem.

"Você está machucada?" - perguntou ele, com a voz baixa.

"Está tudo bem, obrigada por sua preocupação, senhor." - Alice chupou desajeitadamente a ponta do dedo, tentando estancar o sangramento.

O olhar de Simão se voltou para os lábios dela.

Seus lábios eram como cerejas, suculentos e com um tom naturalmente sedutor.

Os olhos de Simão se escureceram.

Naquele momento, Yasmin entrou. Ao ver Simão e Alice juntos, sua expressão mudou drasticamente e ela rapidamente repreendeu: "Alice, o que está esperando? Vá para a cozinha agora!"

"Sim." - Alice saiu correndo.

"Amor, vamos tomar o café da manhã?" - Yasmin disse, olhando para Simão com doçura.

Durante o dia, Alice ia para a Universidade T estudar. Ao sair, ela tentou pegar um Uber de volta ao Palácio de Platina.

Mas nenhum motorista aceitou a corrida. Quando estava prestes a desistir, um Rolls-Royce parou suavemente diante dela.

O carro de luxo, avaliado em milhões, brilhava com supremo esplendor. A janela do passageiro se abriu lentamente, revelando o belo rosto de Dionísio Castro: "Menina feia, precisa de uma carona? Entre, eu a levo".

Todos chamavam Alice de "a feia".

Dionísio era colega de classe de Alice na Universidade T, conhecido como o galã do campus.

Sem opções, Alice aceitou a carona: "Obrigada".

Ao entrar no carro, Alice se arrependeu.

Porque ela viu uma pessoa conhecida. Simão estava dirigindo.

Aquele era o carro do Simão.

"Menina feia, deixe-me apresentar: Este é meu tio, Simão".