Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 501

Ao ouvir essas palavras, Manuel ficou imediatamente paralisado.

Ele estava chocado, olhando para o celular como se pudesse ver Alice através dele. Quem ela era, afinal? Por que ela repetia as mesmas palavras que Elza havia dito?

Trinta anos atrás, Elza também havia lhe dito essas palavras.

Trinta anos atrás, Elza havia tirado o pequeno Simão dos braços da desolada Palmira. Naquele dia, o vento de outono soprava frio, e Elza, em meio ao vento gelado, olhou para ele com um olhar firme: "Manuel, pratica atos vergonhosos, mas os disfarça com o nome de amor profundo. Eu, Elza, imploro que você se afaste."

Agora Manuel não conseguia dizer uma palavra.

Alana segurou o celular: "Alice, o que você quer afinal?"

"Sra. Diniz, acho que sou eu quem deveria estar fazendo essa pergunta, não é? Se a senhora não fizer nada, eu também não farei. Mas se a senhora agir, naturalmente, eu encontrarei uma maneira de chegar até a senhora. Já que me chamou de vagabunda, diga em voz alta, quem é a verdadeira vagabunda?"

Alana empalideceu, mas reprimindo toda a sua raiva, ela gritou: "Sou eu! Eu sou a vagabunda!"

"Vagabundas não merecem falar comigo!" - Alice desligou o telefone, satisfeita e arrogante.

Os três no quarto ficaram atônitos, percebendo que essa ligação só colocara à mercê de Alice mais uma vez para serem humilhados.

Que absurdo!

Nesse momento, a Camila percebeu que Simão, que tinha vindo com ela, havia desaparecido. Ele provavelmente tinha ido procurar a Alice.

Camila olhou para Manuel e disse: "Vamos embora por enquanto. Com a inteligência do seu filho Simão, ele já deve ter descoberto nosso plano. Você mexeu com a mulher dele... quem sabe se ele vai vir acertar as contas com você?"

O quê? O filho confrontar o pai?

Manuel: "A menos que ele esteja louco!"

Quando ele abriu a porta, o Sr. Carlos estava esperando há muito tempo: "Nosso presidente deu ordens para levar os dois de volta. Quando voltarem, por favor, não saiam e não causem mais problemas."

Manuel: "...O Simão está nos deixando de castigo? Ele realmente perdeu a cabeça!"

Mas a tensão ainda marcava o belo rosto de Simão, e uma frieza emanava dele. Ao pensar nas intenções maliciosas de seu pai em relação a ela, seus olhos se encheram de raiva.

Levantando a mão grande, ele impediu que a porta se fechasse, olhando para ela e falando com os lábios trêmulos: "Quando foi que Manuel chegou até você?"

Ele sabia?

Faz sentido, Alana e os outros devem ter feito todo esse espetáculo e o chamado para assistir.

A voz de Alice era fria: "Diretor Castro, o que acontece comigo não é da sua conta!"

Ela tentou fechar a porta novamente.

Mas a palma da mão do homem contra a porta era tão firme que ela não conseguia se mexer nem um pouco.

"Se não é da minha conta, então de quem é, Humberto? Por que não contou a Humberto, para que ele pudesse defendê-la?"