Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 517

Palmira sabia que Alana era filha da Elza, mas ela não gostava de Alana - seu afeto era todo por Alice.

Ela amava Alice como se fosse sua própria filha e desejava que ela ficasse para sempre ao lado de seu filho.

Palmira olhou para Alana: "Sra. Diniz, eu fui injusta com sua mãe no passado."

Naquele ano, foi ela quem entregou o veneno nas mãos da Elza, mesmo sem entender como um simples copo de água poderia se transformar em veneno.

No dia em que Elza trouxe Simão de volta, eles estavam passando por dificuldades e, sem ter como retribuir, Palmira lhe deu um copo d'água como forma de agradecimento.

Mas sua gratidão acabou custando a vida da Elza.

Apesar de não ter sido intencional, o fato de Palmira ter causado a morte de Elza era inegável e a atormentou durante anos, a ponto de não conseguir confessá-lo a Simão.

Com arrogância, Alana levantou o queixo: "Tia Castro, de que adianta dizer isso agora? Foi você quem matou minha mãe. Se ela estivesse viva, eu teria crescido sob sua proteção. Agora, chegou o momento de você pagar pelos seus pecados."

Dizendo isso, Alana tirou um comprimido preto do bolso.

"O que é isso?"

"É veneno."

O quê?

A pele de Palmira, que já era clara, ficou totalmente sem cor.

"Tia Castro, quero que você use esse comprimido para envenenar a Alice. Eu quero que você a mate com as próprias mãos!" - disse Alana com malícia.

Envenenar a Alicinha?

Palmira recusou na hora: "De jeito nenhum! Eu nunca faria mal à Alicinha!"

Alicinha, Alicinha… a chama com tanta intimidade - o rosto bonito de Alana se contorceu de raiva: "Tia Castro, isso é o que você me deve. Você matou minha mãe, e agora eu quero que você envenene Alice para pagar essa dívida!"

Com essas palavras, Alana saiu furiosa.