Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 525

Mas ela não conseguiu, porque Palmira agarrou sua mãozinha: "Alicinha, eu estou bem. Acho que só peguei um resfriado à noite. Vamos conversar um pouco."

Ao dizer isso, os olhos de Palmira se fixaram na única foto de mãe e filho que tinham: "Durante todos esses anos, Simão sofreu muito comigo, sua mãe."

"Nos primeiros anos após seu nascimento, meu estado mental era sempre muito ruim. Às vezes, eu não conseguia controlar meus surtos. Eu o batia, muitas vezes com um chicote, deixando suas costas em carne viva. Ele era tão pequeno naquela época, mas, por mais que eu o machucasse, ele nunca chorava. Eu também o insultava com palavras cruéis, mandava ele ir embora. Mas, em vez disso, ele se virava, agarrava seu pequeno cobertor e travesseiro e dormia silenciosamente na porta do meu quarto, vigiando-me. Sempre que eu me sentia mal, ele corria para dentro para cuidar de mim."

"Na verdade, nunca entendi por que ele não fugia… não importava o quanto eu o expulsasse, o quanto eu o espancasse, ele nunca fugia."

"Logo ele começou a ganhar dinheiro e me levou para o exterior para tratar minha saúde. Uma vez, eu fugi do consultório de terapia. Pensei comigo: já que ele não vai embora, então eu vou. Não podia deixar que eu, um fardo, o arrastasse para baixo a vida toda."

"Mas ele me encontrou rapidamente, com os olhos cheios de lágrimas, me abraçou sem dizer nada, apenas me chamou de mamãe."

"Não sei se foi o chamado de 'mamãe' que me acordou ou se foram seus anos de perseverança e proteção que me deram forças para continuar. Minha condição foi aos poucos se estabilizando, e, desde que eu não fosse provocada, os surtos pararam. Assim, nós dois vivemos no exterior por vários anos."

"O Simão ficava cada vez mais ocupado. Eu sabia que a velha senhora sempre teve grande estima por ele e gradualmente o deixou assumir o Grupo Castro e até a Família Castro. Tivemos que voltar ao país, então o Simão me levou para a Cidade A. Alicinha, foi lá que eu e o Simão te encontramos."

Os olhos de Palmira estavam vermelhos e inchados, cobertos por uma camada de lágrimas brilhantes. Ela acariciou a mão macia de Alice, esboçando um sorriso: "Todos esses anos, o Simão sempre foi sozinho. Eu sei que ele se sente solitário - muitas garotas gostam dele, mas ele nunca deu atenção a ninguém. Quando eu estava preocupada que ele continuasse sozinho, você apareceu."