Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 569

Romário interrompeu o movimento de levar o cigarro à boca e, em seguida, ergueu o dedo que o segurava, tocando suavemente a cicatriz marcante no peito de Julieta. Aquela marca o lembrava a todo instante que Elza jamais o amara de verdade.

"Romário, não precisamos mais viver presos ao passado. Eu sou a sua Sra. Diniz. Esta noite, deixe-me lhe dar um filho, pode ser?"

Romário permaneceu em silêncio por alguns instantes, depois ergueu as pálpebras e lançou um olhar enigmático para ela: "Vá tomar um banho."

Ele queria que ela tomasse um banho!

Aquilo era um sinal de aceitação!

Os olhos de Julieta brilharam. Finalmente! Havia esperado tanto por esse momento…

"Está bem, Romário, espere por mim." - Ela abraçou sua camisola de forma ansiosa e correu para o banheiro.

...

Dez minutos depois.

Julieta saiu usando uma camisola de seda. A peça preta, com um decote profundo, valorizava suas curvas de forma sutil e elegante.

Romário já não estava mais na varanda. Agora, ele estava sentado no sofá, ainda fumando. Seu porte elegante se recostava com leveza no sofá, e a imponência do magnata dos negócios o tornava ainda mais irresistível.

A faixa da camisola de seda estava solta, com um toque despretensioso, o que deixava o clima ainda mais intenso.

Julieta aproximou-se, os passos um tanto trêmulos: "Romário, já tomei banho."

Enquanto falava, deixou a alça fina da camisola deslizar pelo ombro, deixando a peça de seda cair suavemente sobre o tapete.

Romário ergueu a cabeça e seus olhos profundos repousaram nela enquanto soltava uma baforada de fumaça: "Com tanta pressa assim?"

O olhar de Romário a devorava, e Julieta mal conseguia segurar a ansiedade. Aproximou-se e segurou o cinto dele, puxando-o devagar e com determinação.

O rosto de Julieta, deslumbrante e sedutor, estava corado. Embora Romário muitas vezes parecesse indiferente a isso, no fundo, ele gostava dessa intensidade.

Quantos anos um homem consegue viver sozinho? Ele estava em celibato há vinte anos.

A escuridão envolveu tudo.

O peso do corpo de Romário pressionou contra o dela mais uma vez.

...

Não se sabia quanto tempo havia passado, mas Julieta ainda estava aninhada na cama dele, com o rosto corado e o corpo completamente relaxado.

"Romário, o você de há pouco... eu amei tanto. Finalmente, sou sua mulher."

"Tenho tomado o remédio que Sylvia me deu para ajudar a engravidar. Acredito que, depois desta noite, conseguirei lhe dar um filho."

"Romário, qual nome vamos dar ao nosso filho? Ele será seu primogênito, você precisa escolher o nome."

Julieta falava animada, nos braços do homem que estava recostado na cabeceira da cama, abraçando-a. O suor recente brilhava em seu corpo, escorrendo pelos músculos fortes, deixando Julieta ainda mais extasiada. Ela envolveu o pescoço dele e o beijou novamente.

Um beijo profundo e intenso, sem pressa de terminar.