Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 600

Romário ficou sabendo do desaparecimento de sua filha e simplesmente não teve coragem de contar para Elza.

Alana assumiu o lugar de Alice, e toda a Família Diniz não fazia ideia de que a filha de Elza havia desaparecido.

Sem ver a filha por uma semana, Elza, ao saber que Romário havia voltado, ligou para ele, marcando um encontro.

Romário, um homem astuto e de muitos segredos, decidiu ir ao encontro dela, mas após passarem a noite juntos, ele se recusou a deixar Elza ver a filha.

Ele era capaz de discernir a verdadeira identidade de sua filha com apenas um olhar, quanto mais Elza. Ainda assim, ele deliberadamente repreendeu Elza, alegando que ela não estava cuidando bem o suficiente.

O tempo passou. Seis meses se foram como um suspiro.

Naquele dia, Julieta descobriu através de um empregado que Elza não havia recebido sua menstruação naquele mês e também apresentava sintomas de enjoo.

Ela desabou no sofá, percebendo que Elza estava grávida novamente.

Elza havia dado à luz há apenas sete ou oito meses e, desconsiderando sua saúde, forçou-se a engravidar novamente.

Não ver sua filha por meio ano foi uma tortura imensa para Elza, mantendo-a constantemente ansiosa. Ele havia prometido devolver Alicinha caso ela lhe desse um menino. Então, Elza, desesperada, foi ao extremo.

Com seu conhecimento de medicina e as visitas frequentes de Romário, ela acreditava que engravidar de um menino seria fácil.

Julieta sentiu um calafrio percorrer-lhe a espinha. Ela sabia que não podia permitir que Elza desse à luz esse menino.

Foi então que Julieta tomou uma decisão cruel. Ela subornou um empregado para revelar a Elza o desaparecimento de sua filha.

Naquela noite, Julieta jamais esqueceria a cena. A mansão da Família Diniz estava toda iluminada, mas algo sombrio se aproximava. Elza conseguiu escapar do porão e, com os olhos cheios de fúria e lágrimas, invadiu a casa.

Com os olhos vermelhos de sangue, Elza a encarou: "Julieta, onde está minha filha?"

Ela sorriu brilhantemente, abaixando a voz para lançar as palavras mais cruéis a Elza: "Ela se perdeu. Tão pequena, provavelmente já morreu. Talvez tenha se afogado... ou sido comida por cães de rua. Você deveria se considerar sortuda por ela não ter crescido. Uma menina bonita, sem proteção, não se sabe quantos homens a teriam pisoteado."

Elza chorava sem parar, mas de repente começou a rir. Seu corpo frágil parecia prestes a desabar a qualquer momento: "Romário, do que você tem medo? Você, um mentiroso, também tem medos, né?"

Com essas palavras, ela virou a faca contra o próprio pescoço.

Julieta se encolheu de medo. Elza estava tentando se matar!

Romário reagiu rapidamente. Com um movimento ágil, ele agarrou a lâmina com a mão.

A faca cortou profundamente sua palma, e o sangue escorreu instantaneamente.

Ah.

Julieta gritou: "Amor, sua mão!"

Romário agarrou a faca com força, girando o pulso em um movimento rápido e tirando-a das mãos de Elza com facilidade. Em seguida, sem hesitar, um som seco ecoou pelo ambiente - "Plaft!" - enquanto ele desferia um forte tapa no rosto dela.