Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 62

Ele disse o que?

Alice, "..."

Puf!!!

Não deu para saber se foi o Renan ou o Nuno que não segurou a risada.

Alice encontrou o olhar profundo e estreito do homem, que tinha uma expressão ainda mais séria, mas estava fazendo uma piada tão... indecente com ela.

Um lobo em pele de cordeiro.

Alice se levantou e sua voz clara e suave retrucou: "Diretor Castro, meu pai já está morto, se eu chamá-lo de "pai", você ousaria responder?"

Simão sorriu levemente: "Ah, então me chame primeiro, para ver se eu tenho coragem de responder".

“Naquele momento, João, que estava em casa: "..." - meu Deus, o que eu fiz para merecer isso? E eu nem sequer morri!”

Os dois trocaram farpas, e Alice acabou perdendo a batalha. Seus olhos claros e pálidos estavam avermelhados de vergonha e raiva.

Quem ele pensa que é para ser chamado de "pai"!

"Diretor Castro, eu vim buscar a chave, você pode me dar?" - ela voltou ao assunto principal.

Simão olhou para os olhos dela, vermelhos e lacrimejantes, e para seu rosto frágil, tão jovem e puro, nunca provocado por um homem, que era impossível não se divertir.

A jovem sentada ao lado dele também era bastante pura, mas como poderia ser mais do que ela?

"A chave está no bolso do meu paletó, pode procurar lá."

Alice viu o paletó dele no sofá, caminhou até lá e, com seus dedos delicadamente brancos, pegou o paletó em seus braços, deslizando a mão pelo bolso.

Esse paletó certamente carregava um pouco do ar frio e afiado dele. Alice tocou levemente, relutante em mexer demais em sua roupa.

Em outra mesa, um playboy viu Alice e imediatamente se interessou: "De onde veio aquela aluna?"

Simão mexeu nas cartas, com um sorriso que não era bem um sorriso, "Não está vendo que estou jogando cartas?"

Alice olhou para as pernas dele, tão longas que, dobradas sob a mesa de cartas, pareciam não ter onde se encaixar.

A calça preta, com corte preciso, delineava os músculos rígidos, esboçando a forma de uma fera perigosa à espreita, cheia de força masculina.

Alice olhou para o bolso da calça dele, mas acidentalmente o viu muito perto do zíper. Era difícil não olhar.

Ela desviou o olhar rapidamente, decidida a não se mexer.

O homem riu baixinho: "Tem algo dentro da minha calça que você queira comer?"

Com um estrondo, o rosto de Alice ficou vermelho de vergonha.

Ela não tinha muita experiência em relacionamentos, mas sabia que o que o homem disse não era nada apropriado.

Como era de se esperar, Nuno assobiou maliciosamente, e a linda garota sentada ao lado dele mordeu os lábios, olhando para Alice com inveja e ressentimento.