Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 636

Alana Diniz sentiu seu coração palpitar intensamente: "Mamãe, já entendi."

Enquanto falava, o olhar de Alana caiu sobre o jovem pobre do lado de fora da porta. Ela torceu o nariz com desprezo: "Eu pensei que a Elza Nunes poderia ter um filho decente, mas vejo que não passa de um tolo. Mamãe, amanhã na universidade, vou pregar uma boa peça nele.

Julieta Siqueira também não levava Henrique Siqueira a sério. Para ela, o rapaz era frio e calado, o que deixava dúvidas sobre sua inteligência. Não era difícil perceber: Elza havia criado uma filha talentosa e um filho que parecia ser apenas uma decepção - um tolo.

"Alana, só tome cuidado para não exagerar na brincadeira"

"Mamãe, eu sei." - respondeu Alana, com um sorriso travesso iluminando seu rosto.

...

No Pátio Secreto do Amor.

Romário Diniz retornou a esse local proibido, carregando em suas mãos uma urna funerária. Com um rangido, ele abriu a porta, colocou a urna no chão, e abriu uma garrafa de cachaça para beber.

A ardência da bebida descia por sua garganta, e seus olhos vermelhos fixaram-se novamente na urna. Então, com um movimento, ele jogou violentamente a urna no chão.

Crack.

A urna partiu-se em dois no chão, emitindo um som surdo e reprimido, espalhando as cinzas pelo chão.

No segundo seguinte, Romário se levantou, agachou-se, e começou a recolher as cinzas: "Desculpa... Desculpa..." Ele murmurava incessantemente, pedindo desculpas.

A sombra da noite parecia dançar ao seu redor enquanto ele se inclinava, tentando juntar os restos da mulher que o marcara tão profundamente, em seu manto.

Sentiu o vazio o consumir, um vazio tão denso que parecia sufocá-lo. Logo ele caiu no chão, adormecendo ao lado das cinzas dela.

Ela morreu?

Sim, ela morreu!

Ela realmente foi uma mulher terrível, enganando-o, prejudicando-o, e morrendo dando à luz ao filho de outro homem. Ele deveria amaldiçoá-la por ter o que merecia!

Romário pegou seu celular e encontrou uma foto antiga - a única foto deles juntos.

Ela disse: Romário, eu preciso ir.

Anos de amor, culminando em sua última despedida.

De repente, tudo ficou claro. Ele tentou se levantar, mas seu corpo não o obedecia, caindo novamente.

Ela se virou, deixando o lugar.

Com um esforço sobre-humano, ele alcançou uma tesoura que estava sobre a mesa de centro e a cravou em sua coxa com força.

A dor súbita e intensa fez uma camada de suor frio cobrir seu corpo. Sua mente, antes confusa pelo entorpecimento, começou a clarear gradualmente. Com um movimento brusco, ele arrancou a tesoura cravada em seu corpo e, ignorando a dor, saiu em disparada.

Do lado de fora, ela já havia entrado no banco de trás do luxuoso carro de Nereu Siqueira.

Ele alcançou o veículo e bateu no vidro com sua mão ensanguentada, desesperado.