Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 641

Sylvia Correia sentiu a cabeça zumbindo, recuando vários passos.

Ela se recordava daquele jovem e enigmático banqueiro do Banco Centro, incapaz de compreender por que ele agiria de tal maneira.

Era, sem dúvida, digno de ser chamado de o primeiro banqueiro. Um simples estalar de dedos e ele era capaz de desencadear um verdadeiro terremoto no mundo financeiro.

Sylvia Correia encarava o Cartão Platinum em suas mãos. Assim como Henrique havia dito, seu cartão havia se tornado inútil.

Ela lançou um olhar carregado de ressentimento na direção de Henrique. Como podia aquele rapaz ter uma língua tão certeira? Por que tudo o que ele dizia acabava virando realidade?

Alana também notou a gravidade da situação. Estendeu a mão, puxando Sylvia pelo braço: "Madrinha…"

Sylvia já não tinha ânimo para permanecer no local. Precisava sair daquele lugar imediatamente. Sem dizer mais nada, virou-se e partiu.

"Madrinha!"

Frustrada, Alana ficou parada, batendo o pé no chão com força. Como sua madrinha podia simplesmente ir embora daquele jeito? Não haviam combinado de enfrentar aquele irmão tolo juntas?

Elas já tinham vencido, e agora parecia que tudo se desfazia, como um castelo de areia levado pela maré. Que irritante!

Alana, aborrecida, também foi embora.

Com as protagonistas deixando o local, os colegas que haviam assistido à cena começaram a se dispersar, comentando em sussurros:

"O que aconteceu com a Diretora Correia? Aquele banqueiro realmente cortou seus fundos?"

"Esse banqueiro é realmente feroz. Não é a Diretora Correia que é assustadora, mas sim o magnata Romário. Parece que o banqueiro está disposto a enfrentá-lo cara a cara."

"Ah! De alguma forma estou ansioso para isso. O jovem banqueiro que não teme desafios contra o grande estrategista magnata. Quem será o vencedor?"

"Com certeza, vai ter enfrentamento! Preparem-se, a guerra vai começar. Aposto que o novo magnata, Diretor Castro, vai tomar partido do Diretor Diniz."

"Qual é a pressa? Beleza não deixaria o irmão de lado. Ela certamente ficará do lado do jovem banqueiro."

"Isso promete ser emocionante!"

"Vocês repararam que tudo isso tem algo a ver com Henrique?"

O Dr. Palhares soltou uma gargalhada sonora.

Os colegas ao redor se entreolharam, alarmados: "Dr. Palhares, o que houve? Você… está nos assustando."

O Dr. Palhares, acariciando sua barba, saiu com passos largos e felizes: "Desde tempos imemoriais, os heróis sempre foram jovens. Nossa Universidade Real realmente é um terreno fértil para talentos ocultos!"

Os estudantes ficaram atônitos, sem entender as palavras do professor, achando que ele estava alegremente enlouquecido.

Enquanto isso, do lado de fora, o celular de Dr. Palhares tocou. Ele verificou e viu que era uma ligação de Alice.

Sem dúvida, ela já devia estar ciente dos últimos acontecimentos e ligou para perguntar.

O Dr. Palhares sorriu ao pressionar o botão para atender a ligação: "Alô, Alicinha, seu irmão..."

Ao dizer isso, Dr. Palhares sentiu que talvez aquela não fosse a forma mais adequada de se expressar e rapidamente mudou o termo de endereçamento: "Quer dizer, irmã do Henrique, precisa de algo?"

Antigamente, todos costumavam se referir a ele como "o irmãozinho da Alice, irmãozinho da Alice" - mas agora talvez fosse o momento de atualizar essa forma de tratamento: "Irmã do Henrique" soava muito melhor.