Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 646

"Ontem, fui eu quem te acusou injustamente. Você nunca pegou meu cartão de crédito. Eu instruí alguém a colocar o cartão na sua mochila para te incriminar" - Sylvia Correia confessou tudo.

Meu Deus.

Os estudantes que assistiam à cena ficaram boquiabertos. Então essa era a verdade!

Henrique continuou andando, com seu rosto inexpressivo, como se Sylvia nem sequer existisse.

"Henrique, eu peço desculpas. Por favor, me perdoe!" - Sylvia Correia fez uma reverência profunda.

Quando ela ergueu a cabeça, percebeu que o garoto já estava a alguns metros de distância, completamente alheio ao pedido.

Sylvia mordeu o interior da bochecha, frustrada. Mesmo após se rebaixar pedindo desculpas, ele não demonstrou a menor compaixão. Tão arrogante. Tão orgulhoso.

"Henrique, o que você quer afinal? Eu já me desculpei sinceramente, você ainda não pode me perdoar?" - Sylvia correu para alcançá-lo.

Finalmente, Henrique parou. Seus olhos frios e sombrios repousaram sobre o rosto dela enquanto ele pronunciava uma frase que ecoou na mente de todos: "Se desculpas resolvessem, para que precisaríamos de polícia?"

Isso...

Sylvia ficou paralisada, sem saber como reagir: "Henrique, então o que você quer para me perdoar?"

O que?

Seu olhar pousou nas mãos dela, que seguravam o Cartão Platinum. Sem aviso, ele estendeu a mão, tomou o cartão e o lançou ao rio próximo à Universidade Federal.

Com um ploc, o Cartão Platinum rapidamente afundou e desapareceu de vista.

Henrique esboçou um sorriso sarcástico: "Se você gosta tanto de procurar pelo cartão, então vá buscá-lo agora."

O quê?

Já era inverno, e todos estavam vestidos com grossos casacos de pena. O rio estava quase congelado, sendo que a água gelada provavelmente estava com menos de dez graus. Ele realmente esperava que ela mergulhasse naquela água gelada? para procurar o cartão?

Esse garoto era assustadoramente insensível.

"A Diretora Correia armou para o Henrique. Estava errada desde o começo."

"Eu nunca mais vou provocar o Henrique. Ele é mais perigoso do que parece."...

Henrique não demonstrou o menor interesse em Sylvia Correia. Sem sequer lançar um olhar em sua direção, ele avançou a passos firmes, chegando rapidamente ao imponente veículo de luxo alongado estacionado à frente.

Passando rente ao veículo, manteve o olhar fixo à frente, o porte frio e indiferente contrastando com o luxo do carro enquanto seguia em direção à Universidade Real.

Nesse momento, o vidro traseiro do veículo de luxo desceu um pouco, revelando o rosto bonito e esculpido de Romário, que observava o jovem e falou suavemente: "Ela já se desculpou com você. Precisava ser tão implacável?"

Henrique parou no mesmo instante. Seus olhos agora encaravam diretamente Romário. Ele já havia notado aquele carro desde o início.

Ali estavam eles: um jovem e um homem feito, frente a frente, um confronto silencioso que parecia carregar o peso de uma guerra iminente.

O jovem, com o rosto inexpressivo, disse: "Parece que foi você quem pediu para ela vir me pedir desculpas hoje, não foi? Então por que você está falando assim comigo? Desde quando preciso que você me ensine como agir?"